As investigações apontam que o grupo explorava há décadas o tráfico de animais silvestres, sendo responsável pela venda em feiras clandestinas. A quadrilha era organizada em núcleos: um deles, de caçadores, fazia a busca dos bichos em seus habitats. Havia um setor especializado em primatas, que caçava, dopava e vendia macacos, muitos retirados do Parque Nacional da Tijuca e do Horto. Após a captura, eles eram transportados de forma cruel por atravessadores, que entregavam os bichos para comercialização. Havia ainda o setor de falsificação, que vendia anilhas, selos públicos, chips e documentos falsos para mascarar a origem ilícita dos animais silvestres.

