Rio - A Polícia Militar afastou preventivamente um subtenente lotado no Depósito Central de Munições (DCMun) por comemorar a morte do ativista norte-americano Charlie Kirk em uma publicação nas redes sociais.
Usando a farda da PM, o subtenente publicou uma foto dele próprio enquanto celebrava o ataque sofrido pelo apoiador de Donald Trump. Na legenda, ele ainda debochou da dificuldade que o governo americano tem colocado aos que desejam tirar o visto para entrar nos Estados Unidos. “Sorriso no rosto pela morte de Charles Kirk, repentina, sem tempo de arrependimento, inferno garantido kkkkk, enfia o visto no olho do c..., EUA kkk”, escreveu ele em seu perfil do Facebook.
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que a Corregedoria Geral da Corporação instaurou um Procedimento Administrativo Disciplinar em relação ao militar. O agente ainda teve o porte de arma e a carteira funcional retidos. "Tal iniciativa se deu diante das reiteradas postagens nas redes sociais realizadas pelo policial, inclusive fardado, proferindo comentários questionáveis e que estão sob avaliação", reforçou.
Charlie Kirk foi atingido por um tiro no pescoço, em 10 de setembro, enquanto discursava em uma universidade de Utah como parte de sua popular série de debates públicos. Após 33 horas de buscas, o suspeito pela morte do fundador do grupo de direita Turning Point USA, Tyler Robinson, de 22 anos, se entregou à polícia.
Charlie Kirk foi atingido por um tiro no pescoço, em 10 de setembro, enquanto discursava em uma universidade de Utah como parte de sua popular série de debates públicos. Após 33 horas de buscas, o suspeito pela morte do fundador do grupo de direita Turning Point USA, Tyler Robinson, de 22 anos, se entregou à polícia.
Robinson confessou ao parceiro que era o assassino de Kirk por meio de mensagens de texto. O crime teria sido motivado pelo “ódio” que ele sentia do líder conservador. "Eu já estava cansado do ódio dele. Certo ódio não dá para negociar", disse Tyler ao parceiro.
No domingo (21), milhares de pessoas lotaram o State Farm Stadium, em Phoenix, no Arizona, para o funeral de Kirk. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e funcionários de alto escalão de seu governo estiveram no local e prestaram homenagem ao ativista.

