Para burlar o sistema de segurança de reconhecimento facial, os criminosos usavam fotos geradas por inteligência artificial. O especialista em reconhecimento facial da PF-RJ, Paulo Cesar Baroni, relatou que os criminosos por vezes usavam seus próprios rostos.
Segundo áudio obtido nas investigações, o importante era "ser uma selfie bem tirada, bem clara, bem nítida." "E quanto mais nova a pessoa, tá passando mais rápido".
Como não podiam repetir a biometria, os golpistas buscavam os chamados "rostos virgens", pessoas que nunca tinham feito o reconhecimento facial do banco. O objetivo era criar clientes falsos com dados verdadeiros roubados das vítimas. A Caixa informou que, quando identificado indícios de ilícitos, atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem tais ocorrências.

