Grana na conta de laranjas

Ainda segundo a Civil, para dar vazão ao grande volume de arrecadações, o grupo utilizava uma rede de contas bancárias registradas em nome de terceiros, o que dificultava o rastreamento das movimentações. Os atendentes eram remunerados por comissões proporcionais à arrecadação semanal e submetidos a metas rígidas de desempenho. Aqueles que não atingiam o valor mínimo estipulado eram demitidos. A investigação teve início em fevereiro. A Justiça do Rio decretou o sequestro de bens e o bloqueio de contas bancárias dos investigados, bem como de empresas a eles vinculadas.