A advogada Juliana Bittencourt, 50, também não esconde a insatisfação. "Eu trabalho no Centro, mas não costumo passar por essa rua. Só de ficar aqui alguns minutos, já me senti incomodada. Se está difícil para mim, imagina para quem trabalha aqui todos os dias?", questiona.
Além do barulho, outros problemas são relatados. Dentro do espaço cercado, a reportagem encontrou água acumulada e folhas, o que preocupa trabalhadores da limpeza urbana. "Não dá para fazer manutenção ali dentro. Fica lixo acumulado, o que pode atrair ratos. A gente faz o que é possível, mas sabe que poderia ser melhor se não tivesse aquilo lá", disse um gari da Comlurb, que prefere não se identificar.
Um ambulante, que pediu para não se identificar, diz que usuários de drogas já tentaram roubar cabos expostos e que o tamanho dos equipamentos favorece ações criminosas: "É um espaço onde ladrões podem se esconder e fazer de pedestres ou motoristas parados no sinal possíveis vítimas."

