No levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, a média da faixa etária mais atingida gira em torno dos 32 anos e o sexo masculino é o mais acometido pelo vírus, com 72,53%. Pessoas pardas também são as que mais são diagnosticadas com HIV, registrando cerca de 45,33 % casos, de acordo com a pesquisa.
Segundo a infectologista Socorro Corrêa que atua na rede privada, a faixa etária dos seus pacientes é muito variável. "Tenho encontrado pacientes jovens de 20 a 30 anos como pessoas mais maduras, até 60 anos. Há uma predominância do público masculino, mas o sexo feminino vem crescendo também", relata.
Socorro conta que ainda hoje há muito medo e preconceito por parte da população em se testar. "É uma resistência que precisa ser vencida. Por exemplo, quem faz o tratamento adequado, fica com carga viral indetectável e já não transmite mais por via sexual", disse.

