O corpo de Verônica da Silva Barreto, de 26 anos, baleada e morta no domingo, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, foi sepultado na tarde de ontem, no Cemitério Municipal São Miguelo. Familiares e amigos compareceram ao velório, muitos vestindo camisas com uma foto da jovem e a frase "aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós".
Um dos mais abalados era Alexandre de Souza Barreto, pai de Verônica. Ele lembrou que, em meio à dor da perda, um dos maiores obstáculos da família será criar o filho da jovem, de apenas 4 anos, sem a presença da mãe.
"Cheguei ontem à casa do meu genro, e a primeira coisa que meu neto perguntou foi: 'vovô, cadê mamãe?'. E eu tive que dizer: 'meu neto, infelizmente, mamãe não está mais conosco. Papai do Céu levou ela'. Ele não entendeu nada, mas com o tempo, vai entender o que aconteceu. O coração fica destruído", lamentou Alexandre.
Ao lado do pai, Matheus Alves de Souza, irmão mais velho da vítima, ressaltou a relação próxima que tinha com ela: "sempre cuidei dela como se fosse um pai".

