Roubo de cargas financia expansão territorial de facções

As investigações apontaram que a comunidade do Para Pedro vem sendo usada como base estratégica para descarga e armazenamento de mercadorias, com participação de receptadores locais. Os crimes são autorizados por Anderson da Silva Verdan, conhecido como Bamba, que mesmo preso, continua atuando como liderança da região. Com os recursos obtidos com os roubos, a facção financia outras atividades ilícitas, como compra de armas, drogas e para sustentar a chamada "caixinha" do TCP.

"O dinheiro do roubo de cargas serve, justamente, para a expansão territorial cada vez mais dessas facções criminosas, sempre visando aumentar o poderio financeiro para novas guerras, novas disputas territoriais. E, também para retroalimentar a 'caixinha' dessas facções criminosas, os faccionados que estão internos no sistema penitenciário e seus familiares", explicou o delegado Fábio Asty.

Segundo o titular da especializada, os últimos três meses registraram uma redução de cerca de 50% nos roubos de cargas, em relação ao mesmo período de 2024.