O Tribunal de Justiça (TJRJ) decidiu manter Rogério de Andrade por mais um ano em penitenciária federal de segurança máxima fora do Rio. A medida ocorreu por meio do requerimento de manutenção da prisão do bicheiro, transferido em novembro de 2024 para o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Ele é apontado como mandante da morte do contraventor Fernando Iggnácio, com quem disputava o controle de pontos do jogo do bicho.
A decisão destaca que Rogério é líder de um grupo criminoso que atua na contravenção, em homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro. A ligação com agentes de segurança pública também é apontada como um dos motivos para a permanência em um presídio federal, em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que inclui isolamento em cela individual.
A Justiça considera a medida necessária para impedir eventual interferência do bicheiro nas investigações e na coleta de provas.

