Protocolo da PM é usado pelos EUA em zonas de guerra

Segundo o Capitão Filipe Brumana, responsável pela coordenação de resgate, o fluxo de atendimento é planejado para ser imediato e seguro. Ele explica que os policiais nas áreas de ocupação são monitorados, e assim que chega um alerta de ferido por rádio ou telefone, o blindado é acionado.

"Nas tropas especiais da PM, sempre há um socorrista tático treinado. Ele se abriga, faz o primeiro controle de danos e estabiliza o ferido. Quando chegamos com o blindado, conseguimos extrair o paciente já com o atendimento inicial feito", explicou o oficial.

Filipe destaca ainda que a corporação segue protocolos inspirados no TC3 (Tactical Combat Casualty Care), modelo americano em zonas de guerra como Golfo e Afeganistão, adaptado para a realidade do Rio. "Nosso treinamento é constante, tanto para resgatar policiais quanto civis", completou.