A missa de sétimo dia em memória aos quatro policiais mortos na megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, aconteceu na tarde de ontem, no Theatro Municipal, no Centro do Rio. Além de familiares e colegas de farda, também estiveram presentes o governador Cláudio Castro; o secretário estadual de Segurança Pública, Victor dos Santos; o secretário de Polícia Militar, Coronel Menezes, e o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.
Momentos antes do início da solenidade, dezenas de viaturas da PM e carros de passeio se posicionaram nas imediações do Theatro Municipal, em homenagem aos colegas mortos. Outras centenas de agentes, entre policiais civis, militares e bombeiros, acompanharam a cerimônia.
Às 17h30, a celebração começou com uma salva de palmas às vítimas: os policiais civis Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, e Marcos Vinicius Cardoso de Carvalho, de 51, além dos sargentos do Bope Cleiton Gonçalves, de 42, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39.
O pastor e major capelão da PM falou sobre o significado da morte. "Os que têm esperança sabem que a morte não é o fim. Quem a gente ama nunca morre. [...] Estamos abatidos, mas não destruídos. Ninguém vai parar a gente", disse.
Ao fim da celebração, Cláudio Castro citou os demais mortos: "esses marginais não podem ser misturados nem em número. Os cidadãos de bem não aguentam mais terroristas vagabundos".

