Um dia após a megaoperação, o secretário da PM, Marcelo de Menezes, admitiu que boa parte dos confrontos pode não ter sido registrada pelas câmeras corporais usadas pelos agentes, por conta da duração da bateria dos equipamentos, de cerca de 12 horas.
Segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, menos da metade dos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Civil (Core) utilizou os aparelhos.
Considerada a mais letal da história do país, a operação provocou as mortes de cinco agentes, sendo eles os sargentos do Bope Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39; e os policiais civis Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51, conhecido como Máskara, Rodrigo Velloso Cabral, 34, e Rodrigo Vasconcellos Nascimento, 35. Além deles, 117 criminosos morreram, 40 deles de outros estados do país.

