Salário mínimo sobe para R$ 1.621 em 2026, confirma governo

Novo piso salarial começa a valer a partir de 1º de janeiro, que será pago em fevereiro

Valor representa um acréscimo de R$ 103 em relação ao mínimo atual, fixado em R$ 1.518
Valor representa um acréscimo de R$ 103 em relação ao mínimo atual, fixado em R$ 1.518 -
O salário mínimo no Brasil será de R$ 1.621 em 2026, conforme divulgado na manhã desta quarta-feira (10) pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. O valor representa um acréscimo de R$ 103 em relação ao mínimo atual, fixado em R$ 1.518.
O novo piso salarial começa a valer a partir de 1º de janeiro, sendo aplicado no salário que será pago em fevereiro. O aumento impacta diretamente benefícios previdenciários, seguro-desemprego, abono salarial, entre outros pagamentos vinculados ao piso nacional.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 59,9 milhões de pessoas no Brasil.
O salário mínimo terá um reajuste de 6,9%, o cálculo considera o valor do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses, que foi divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira (10) e ficou em 4,18%. A fórmula também inclui um ganho real vinculado ao Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Apesar de o PIB de 2024 ter crescido 3,4%, a Lei Complementar aprovada em dezembro do ano passado determina que o aumento real do salário mínimo, ou seja, acima da inflação, não pode ultrapassar 2,5%.
A cada R$ 1 de aumento no mínimo representa um gasto adicional de R$ 420 milhões em 2026. Com um aumento de R$ 105, o impacto será de aproximadamente R$ 43,2 bilhões nas despesas obrigatórias.

Esses gastos pressionam o espaço disponível para despesas discricionárias, como investimentos e programas sociais, afetando a execução do orçamento federal.