O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), lançou nesta segunda-feira, 22, a campanha "Feminicídio Não Decola", ação de enfrentamento à violência contra as mulheres nos aeroportos brasileiros. O material orienta trabalhadores, empresas, passageiros e usuários sobre prevenção, enfrentamento ao assédio e os canais adequados de denúncia e apoio.
"Temos um grande fluxo de pessoas nos aeroportos. Por isso temos que melhorar nossa vigilânica de câmeras, a fiscalização. Temos que trabalhar também com as polícias para combater todo tipo de assédio e o feminicídio", disse o ministro Silvio Costa Filho (Republicanos) em evento de lançamento no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Na apresentação, ele disse ainda que considera importante que o Brasil comece a discutir a pena de morte para autores de feminicídio.
O projeto foi desenvolvido em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Associação Brasileira das Concessionárias de Aeroportos (ABR). Esta é a segunda fase da campanha "Assédio não decola", lançada em março.
A etapa atual do projeto inclui a veiculação de materiais de conscientização, prevenção, orientação e informação nos aeroportos do país, envolvendo profissionais da aviação e o público em geral. As orientações a mulheres é que procurem comissários de bordo, quando dentro de aeronaves, ou serviço de segurança ou balcão de informação, nos aeroportos.

