Colunista Luiz André Ferreira
Pode ser difícil de enxergar, mas complicações de visão também têm efeitos no meio ambiente tanto em relação aos convencionais óculos como nas lentes de contato. Com relação a estas, o avanço tecnológico fez com que houvesse uma expansão ainda maior em relação as primeiras gerações que eram divididas basicamente nos modelos rígidos e das gelatinosas de longa duração, que necessitavam de fervura para evitar contaminação. Foram substituídas pelas atuais descartáveis após um breve período de uso. Assim, toda vez que há a troca, ocorre a liberação no meio ambiente das já vencidas, assim como do descarte da embalagem do novo par assim como da solução salina em que são conservadas.
Oceano de Lentes
Devido à ausência de um sistema de logística reversa da indústria ótica para coletar as utilizadas, as lentes circulam no meio ambiente invisíveis ao olho nu, inclusive para aqueles que não possuem dificuldades de visão. Grande parte delas acaba encontrando seu destino final em mares e rios, juntando-se aos demais microplásticos, um dos maiores poluidores da atualidade. Estima-se que sejam descartados cerca de um quilo ao ano por usuário. Se levarmos em consideração que são 140 milhões de usuários em todo o mundo, esse número chega a uma condição estratosférica. Isso sem mencionar os adeptos das lentes coloridas apenas para fins estéticos.
Devido à ausência de um sistema de logística reversa da indústria ótica para coletar as utilizadas, as lentes circulam no meio ambiente invisíveis ao olho nu, inclusive para aqueles que não possuem dificuldades de visão. Grande parte delas acaba encontrando seu destino final em mares e rios, juntando-se aos demais microplásticos, um dos maiores poluidores da atualidade. Estima-se que sejam descartados cerca de um quilo ao ano por usuário. Se levarmos em consideração que são 140 milhões de usuários em todo o mundo, esse número chega a uma condição estratosférica. Isso sem mencionar os adeptos das lentes coloridas apenas para fins estéticos.
Charles Rolsky, diretor-executivo da ONG norte-americana Shaw Institute, revelou recentemente que estima que existam entre 2 a 3 bilhões de lentes navegando por águas correntes somente nos Estados Unidos. Isso sem contar que a maioria possui níveis elevados de polifluoroalquil, um tipo de elemento não a toa enquadrado no grupo chamado de produtos químicos eternos.
Estes acessórios que parecem inocentes, tanto os de correção visual quanto os estéticos, não são os mocinhos dessa história. São impactantes tanto a matéria-prima das lentes como no material para confecção das hastes, geralmente feitas de plásticos e metais. Porém, num balanço geral, aparecem melhor na fita da sustentabilidade pelo efeito escala. Como são utilizados por um longo período antes de serem descartados, acabam impactando menos.
Estes acessórios que parecem inocentes, tanto os de correção visual quanto os estéticos, não são os mocinhos dessa história. São impactantes tanto a matéria-prima das lentes como no material para confecção das hastes, geralmente feitas de plásticos e metais. Porém, num balanço geral, aparecem melhor na fita da sustentabilidade pelo efeito escala. Como são utilizados por um longo período antes de serem descartados, acabam impactando menos.
Óculos Sustentáveis
Para reduzir a participação dos óculos no impacto ambienta e ainda conquistar um público mais consciente, surge no mercado os modelos mais responsáveis. A linha “Sustentabilidadii Collection" está sendo lançada numa das maiores feiras do ramo, a Expo Ótica que acontece em São Paulo. Os 22 tipos deste segmento substituem os materiais nocivos por reciclados, como os metais de lacres de refrigerantes, a reutilização do níquel e a utilização da resina de garrafas plásticas. Além de requererem uma quantidade menor de matéria-prima extraída do ambiente, também economizam recursos aplicados em sua transformação.
Para reduzir a participação dos óculos no impacto ambienta e ainda conquistar um público mais consciente, surge no mercado os modelos mais responsáveis. A linha “Sustentabilidadii Collection" está sendo lançada numa das maiores feiras do ramo, a Expo Ótica que acontece em São Paulo. Os 22 tipos deste segmento substituem os materiais nocivos por reciclados, como os metais de lacres de refrigerantes, a reutilização do níquel e a utilização da resina de garrafas plásticas. Além de requererem uma quantidade menor de matéria-prima extraída do ambiente, também economizam recursos aplicados em sua transformação.
O processo de reaproveitamento diminui em 90% o gasto de água, assim como resulta da redução de 70% de emissão de CO² em 70% no processo de fabricação em comparação com a produção utilizando o plástico convencional.
"A inspiração para essa coleção eco-friendly surgiu da nossa busca por ações sustentáveis que minimizem danos ao meio ambiente. Dessa forma, além de trabalharmos o aspecto de sustentabilidade (S) do ESG, também contribuímos para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como o ODS 6, garantindo o manejo sustentável da água e o acesso ao saneamento básico para todos; o ODS 9, promovendo uma industrialização inclusiva e sustentável, além de fomentar a inovação; e o ODS 12, ao adotar práticas de consumo e produção responsáveis, assegurando padrões sustentáveis em nossos processos", conta Renata Martins, gerente de Produtos Armação das Óticas Diniz.
A "Sustentabilidadii Collection" surge como resposta a demanda do mercado por "produtos verdes", refletindo um movimento global em prol da redução da pegada ambiental. Além disso, o diferencial da linha não se limita apenas aos óculos: as flanelas são produzidas com poliéster reciclado feito de garrafas PET, enquanto as cases são confeccionadas com cortiça natural.
"Visamos criar produtos diferenciados e inspirar uma mudança positiva na indústria da moda óptica, impulsionando a adoção de práticas mais sustentáveis e éticas", enfatiza Renata Martins.
A "Sustentabilidadii Collection" surge como resposta a demanda do mercado por "produtos verdes", refletindo um movimento global em prol da redução da pegada ambiental. Além disso, o diferencial da linha não se limita apenas aos óculos: as flanelas são produzidas com poliéster reciclado feito de garrafas PET, enquanto as cases são confeccionadas com cortiça natural.
"Visamos criar produtos diferenciados e inspirar uma mudança positiva na indústria da moda óptica, impulsionando a adoção de práticas mais sustentáveis e éticas", enfatiza Renata Martins.
Contatos do Colunista Luiz André Ferreira
e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
Twitter: https://twitter.com/ColunaLuiz
Instagram: https://www.instagram.com/luiz_andre_ferreira/
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/luiz-andr%C3%A9-ferreira-1-perfil-lotado-
e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
Twitter: https://twitter.com/ColunaLuiz
Instagram: https://www.instagram.com/luiz_andre_ferreira/
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/luiz-andr%C3%A9-ferreira-1-perfil-lotado-