Recuperação ainda é lenta

O médico responsável pela cirurgia do presidente Jair Bolsonaro, Antônio Macedo, afirmou ontem que o intestino do paciente não está evoluindo conforme desejado. Em todas as cirurgias feitas, segundo ele, houve certo retardo da função intestinal. "Quando a (função intestinal) retorna, aí vai rápido (a recuperação). De ontem (sexta-feira) para hoje (sábado), tivemos uma melhora significante dos movimentos", explicou Macedo.

De acordo com o médico, essa demora não estaria relacionada ao procedimento feito no último domingo. "São três diferentes. Ele foi muito bem tratado, mas repercutiu com uma paralisia intestinal longa e muitas aderências. Agora, já tinha bastante aderência. Na cirurgia do dia 28 de janeiro já havia paralisia intestinal. A gente trata, e volta a aderência, então existe uma certa dificuldade no retorno normal da função intestinal", explico.

Ainda de acordo com ele, existe uma série de substâncias para tentar evitar que aderências voltem a se formar. O médico não revelou qual medicamento usado, mas disse que é uma substância complexa, lembrando que a imunização teria sido baixa uma vez que o quadro intestinal de Jair Bolsonaro segue evoluindo no mesmo ritmo. Macedo ressaltou que, apesar das aderências, o presidente está muito bem de saúde.