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Tattoo lá dentro

Pagamento de tatuagem com sexo acaba em treta

Se em caminho de paca tatu caminha dentro e em rio que tem piranha jacaré nada de costas, o que dizer de estúdio de tatuagem que aceita vuco-vuco como forma de pagamento? Trabalho para a delegacia de Praia Grande, no litoral paulista, onde o tatuador, a dona do "credisexo" e uma amiga foram parar depois de arrumar a maior treta.

A motivo do furdunço: a cliente descobriu que o tatuador deixou um notebook com duas câmeras filmando o interior do estúdio e ficou com os nervos à flor da pele, achando que ela teria imagens íntimas vazadas na Internet. Resultado, a mulher armou o maior barraco e, com ajuda de duas amigas que estavam do lado de fora do estúdio (elas sabiam do escambo), levou notebook, câmeras, telefone celular e cartão de memória.

As mulheres, de 18 e 30 anos, foram indiciadas por roubo e agressão. Ao dar queixa, o tatuador disse que não conhecia as mulheres que o ameaçaram com uma faca, o agrediram e roubaram também duas máquinas de tatuagem, um notebook e um par de tênis.

Medo de exposição online

Mas a história não era bem essa. Depois ele confessou que conhecia uma delas, com quem tinha o acordo de trocar tatuagem por saliência. O pagamento com "Sosexo" já rolava há três meses. As câmeras seriam para a segurança do local.

O advogado das mulheres alega que não houve ameaça com faca, nem roubo de máquinas de tatuagem e tênis. A mulher levou os equipamentos porque, segundo o advogado, temia ser exposta. "Ela disse que viu imagens, dela e de outras mulheres, gravadas no estúdio e destruiu os aparelhos", afirmou o advogado ao portal G1.

Como as mulheres não apresentaram provas suficientes da existência de vídeos nos equipamentos destruídos, foram indiciadas por roubo. A terceira mulher não foi indiciada porque apenas ajudou a apartar a briga.

Moral da história: ao pagar um serviço com sexo, sorria! Você pode estar sendo filmado.

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