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Protestos pelas ruas

Mulheres fizeram manifestações em diversos estados, inclusive no Rio

Mulher, integrante do MST, protesta neste dia 8 de março (Photo by Sergio LIMA / AFP)
Mulher, integrante do MST, protesta neste dia 8 de março (Photo by Sergio LIMA / AFP) -

No Dia Internacional da Mulher, lembrado ontem, aconteceram manifestações e marchas pelo Brasil e o mundo. Os atos, além de tocar em causas ligadas à mulher, incluíram temas como racismo, respeito à democracia e a questão dos sem-terra. O presidente Jair Bolsonaro foi o maior alvo dos protestos. O nome da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), cuja morte completa dois anos no próximo sábado, foi lembrado nas marchas.

Em Brasília, a concentração foi no Eixo Monumental. Houve participação de várias organizações contra o racismo e em defesa dos trabalhadores. Em Belo Horizonte, por sua vez, a caminhada incluiu protestos contra a violência de gênero.

Já em São Paulo, mais de 80 entidades uniram-se na Avenida Paulista, num ato que começou a ser preparado em janeiro, com o nome de 'Mulheres Contra Bolsonaro'. O jornal Folha de S. Paulo afirmou que, nos protestos, um coletivo formado por nove organizações religiosas gritou "quem é cristão não apoia a ditadura, Bolsonaro não é cristão coisa nenhuma". Michelle Dias, uma das manifestantes, afirmou ao jornal que a ideia era mostrar que "nem todo evangélico é conservador".

Já no Rio, houve uma manifestação na Praia de Copacabana, desde as 10h da manhã, em que mulheres protestavam contra a violência doméstica. Houve também a terceira edição da Corrida das Poderosas, às 8h, no Aterro do Flamengo. E houve atos em lugares como o Cais do Valongo e a Praça do Relógio (Duque de Caxias). Hoje, haverá uma manifestação às 17h, na Candelária, sob o título 'Pela vida de todas as mulheres, por democracia, contra a retirada de direitos. Um Rio de coragem feminista contra a violência e os governos fascistas'.

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