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Paes vence ação

Justiça condena sindicato por danos morais

Paes reclamou de atendimento
Paes reclamou de atendimento -

A 18ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SindMed/RJ) a pagar R$ 20 mil por danos morais ao ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes. A condenação é pelo episódio ocorrido em março de 2016, quando Paes, então prefeito, levou seu filho na Emergência do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, e reclamou do atendimento. O sindicato disse, na época, que ele teria cometido crime de assédio moral, mas testemunhas confirmaram que não houve desrespeito.

No dia 13 de março de 2016, o filho de Eduardo Paes, na época com 11 anos, sofreu um acidente e foi levado à Emergência do Lourenço Jorge, na Barra. Paes criticou a atitude da médica de plantão, que exigiu o preenchimento de uma ficha cadastral para prosseguir com o atendimento. "Em razão da indiferença da médica plantonista, foi enfático com a mesma no sentido de que deveria ter uma postura de maior atenção para com os pacientes, pois uma questão burocrática não poderia impedir o prosseguimento do atendimento de emergência", diz a sentença da juíza Mabel Christina Castrioto Meira de Vasconcellos, publicada em março.

No dia seguinte ao acidente, segundo relato de Paes, o representante do Sindicato dos Médicos do Rio, Jorge Darze, atualmente subsecretário de Saúde do município, foi à imprensa para criticar a postura do ex-prefeito, que teria cometido crime de assédio moral com a médica de plantão e teria furado fila. No entanto, três testemunhas, uma recepcionista e outros dois homens que estavam na Emergência na ocasião, afirmam que Paes "não foi autoritário ou grosseiro na ocasião" e que "não houve excesso na sua conduta".

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