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Período para alugar um imóvel no Rio de Janeiro tem redução

O índice médio de vacância apresentou queda em bairros como Tijuca e Botafogo

O índice de imóveis residenciais vagos no Rio de Janeiro voltou a subir e ficou em 13,2% no mês de maio. Maior taxa registrada em 2019
O índice de imóveis residenciais vagos no Rio de Janeiro voltou a subir e ficou em 13,2% no mês de maio. Maior taxa registrada em 2019 -
Rio - O índice médio de vacância, que calcula quanto tempo se leva em média para um imóvel ser alugado em um determinado bairro no Rio, apresentou uma queda significativa, segundo o Relatório de Inteligência Imobiliária da Apsa. Comparando o período entre janeiro e maio de 2019 com o mesmo tempo do último ano, o IMV na Tijuca teve uma redução de 71,2%. Caiu de 125 para 36 dias. Já em Botafogo, comparando o mesmo período, houve uma queda de 55,8% no tempo que se leva, em média, para locar um imóvel residencial.
Já o índice de imóveis residenciais vagos no Rio voltou a subir e ficou em 13,2% no mês de maio. Essa é a maior taxa registrada em 2019. Apesar do aumento, que foi de 0,4 pontos percentuais a mais do que no mês anterior, a taxa continua dentro da média dos últimos 12 meses.
De acordo com o Relatório produzido pela Apsa, esse índice de vacância residencial no Rio pode variar até 12 pontos percentuais de uma região para outra da cidade. Segundo dados da empresa, o índice de imóveis vagos na Zona Norte da capital carioca chegou a 22,5% em maio deste ano, enquanto na Zona Sul este índice é de 10,5%. Já na região da Tijuca, o nível fica em 11,2%.
“O nível de sensação de segurança nestas regiões é um dos fatores determinantes para esta diferença entre os índices. Na Zona Sul praticamente todos os bairros puxam os números para baixo. Já na Zona Norte, apesar de, por exemplo, historicamente o Méier ter uma vacância baixa, outros bairros puxam o índice para cima”, diz Bruno Batista, analista de negócios da Apsa.
DICAS PARA O ALUGUEL
Para quem pensa em alugar um imóvel, a especialista em Direito Imobiliário da RSM Advogados, Lígia Oliveira, preparou dicas que podem ajudar os consumidores neste momento. “Primeiro, é importante que ele faça uma ampla pesquisa de imóveis considerando o custo efetivo total da locação, como encargos do imóvel ao locatário, tais como cota condominial, taxa de incêndio, IPTU, para saber se caberá no orçamento”, explica.
No contrato de locação, pontos importantes são o fornecimento da data de vencimento dos aluguéis, juros e multa por atraso nos pagamentos, vigência da locação e as regras para a rescisão do contrato antes do encerramento do prazo determinado para o fim do aluguel.
É fundamental que o imóvel seja vistoriado previamente à locação. Em caso de problemas verificados após a assinatura ou ao longo do contrato, os reparos e obras necessárias para manutenção das condições de habitabilidade do imóvel correm sempre por conta do proprietário.