A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu nesta terça-feira (9) que pode haver um déficit de até 2 bilhões de seringas em 2022, caso sua produção não consiga seguir o ritmo da imunização contra a covid-19.
"Estamos levantando a real preocupação de que poderemos ter uma escassez de seringas, o que, por sua vez, provocaria graves problemas, como a desaceleração dos esforços de imunização", disse Lisa Hedman, assessora principal da OMS em matéria de acesso a medicamentos e produtos sanitários.
"Dependendo do fornecimento de vacinas, pode haver um déficit de entre um e dois bilhões" de seringas, acrescentou.
Segundo a funcionária da OMS, já estão sendo realizados esforços para tentar impedir esse cenário e ela também fez questão de solicitar aos países que aumentem suas capacidades de produção.
Segundo um levantamento feito pela AFP, mais de 7,25 bilhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram administradas em todo o mundo.
Isso representa quase o dobro do número de vacinas administradas por ano no planeta, e o dobro da quantidade de seringas necessárias.
Para Lisa Hedman, a escassez de seringas poderia provocar um atraso nas campanhas de vacinação rotineiras, o que repercutiria na saúde pública "durante anos", caso uma geração de jovens não receba as vacinas infantis habituais.
A falta de seringas também poderia levar à reutilização desses objetos e agulhas, que deveriam ser descartáveis, o que pode trazer o risco de outras infecções, como HIV e hepatite.
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