Familiares de Rodrigo Pezzi Loureiro, de 30 anos, estiveram, na manhã desta quinta-feira, no Instituto Médico Legal (IML) de São Cristóvão para liberar o corpo do motorista de aplicativo e lutador de Jiu-jítsu assassinado ontem, na Tijuca. Muito abalada, a mãe do rapaz não quis falar com a imprensa.
O lutador foi morto com um tiro na cabeça depois de correr atrás de um bandido na Rua Afonso Pena, na altura da Mariz e Barros, por volta das 9h desta quarta. Uma ambulância do Samu chegou a ser acionada, mas quando os agentes chegaram ao local, Rodrigo já estava morto.
Uma irmã de Rodrigo, que não quis se identificar, acredita que como ele tinha um sonho de entrar para a Polícia Militar, o "instinto de PM" teria feito ele reagir ao assalto ou ir atrás do bandido.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) trabalha com duas hipóteses para o crime: a primeira versão é de que o motorista teria corrido atrás do bandido após ser assaltado; a outra hipótese é que ele teria tentado impedir que uma mulher fosse assaltada. A DH, no entanto, não descarta nenhuma linha de investigação.
ESPOSA GRÁVIDA
Rodrigo tinha uma filha pequena. A mulher dele está grávida de nove meses e dará à luz na próxima semana. Ao ver o marido morto, ela entrou em desespero e precisou ser amparada por familiares.
Um homem foi morto com tiro na nuca, na manhã desta quarta-feira, na Rua Afonso Pena, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Leia mais: https://t.co/C79Um8V3o8 pic.twitter.com/vjOx9IuoOU
— Jornal O Dia (@jornalodia) July 24, 2019