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Juíza exige a saída da assessora parlamentar de Flordelis do plenário

Ela teria se manifestado indevidamente após ser citada pela testemunha de acusação

Paula Barros, assessora de Flordelis
Paula Barros, assessora de Flordelis -
Rio - A juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, determinou que Paula Barros, que se identificou como psicóloga e assessora parlamentar de Flordelis, se retirasse do plenário durante o depoimento de Regiane Ramos Cupti Rabello, amiga da família, que está sendo ouvida neste momento. Ela teria se manifestado indevidamente após ser citada pela testemunha de acusação.

Ao deixar o plenário, Paula Barros disse que Regiane estava prestando falso testemunho ao afirmar que ela teria tentado visitar um dos réus do processo no presídio, André Luiz de Oliveira, um dos filhos adotivos de Flordelis.

"Como eu tenho proximidade com a Flordelis não poderia ter contato com réus e co-réus. Ela diz eu tentei entrar no presídio para falar com André. Mas isso nunca aconteceu. Não há provas. Não há câmeras que registraram minha imagem. Já foi dito que eu tenho carteirinha da Seap. Isso não é verdade. Nunca tive", afirmou Paula Barros.

Paula Barros disse veio de Brasília para acompanhar os depoimentos e também por ter concorrido as eleições como candidata a vereadora pelo Rio. Ela disse que conheceu Flordelis no ano passado, após ter voltado de Portugal e após o assassinato do pastor Anderson Carmo. Ela disse que foi convidada por um amigo em comum para ajudar Flordelis no processo

"Assim que voltei de Portugal, um amigo em comum me convidou para estar ajudando no processo, porque, além de jogadora de vôlei, eu me formei em psicologia e já estava atuando há cinco anos. Inclusive, trabalhei no Comitê Olímpico na preparação mental do atletas. Não tem nada de ilegal nisso", disse Paula Barros.