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Parente aponta local onde meninos desaparecidos costumavam ir

A Polícia Civil foi até o local e nova busca será feita posteriormente. Além de receber pistas falsas, familiares dizem que estão sendo vítimas de tentativa de extorsão

Da esquerda para a direita: Alexandre, Lucas e Fernando
Da esquerda para a direita: Alexandre, Lucas e Fernando -
Rio - O padrasto de Lucas, uma das crianças desaparecidas em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, esteve na Delegacia de Homicídios (DHBF) nesta terça-feira (5). Mais cedo, familiares das crianças desaparecidas em Belford Roxo fizeram uma nova manifestação nesta terça-feira. Eles saíram do bairro Vilar Novo e caminharam até o Ministério Público, em São Bernardo.
William foi chamado pela polícia para uma oitiva. Além dele, eram aguardados outras três pessoas da família, que até o momento não apareceram.
Familiares apontaram que as crianças pudessem ter ido a uma mata, que fica no Centro da cidade. O local é conhecido como monte e é muito frequentado por religiosos, que fazem cultos no ponto mais alto, e também por pessoas que caçam pássaros, como é o caso dos meninos e dos tios deles.
"Já fui lá algumas vezes, mas tem muito tempo que não vou. Os meninos já estiveram lá e por isso falaram dessa possibilidade de eles terem ido na mata", relatou William.
Reconhecimento de área
A Polícia Civil foi até a localidade apontada por William e pelos tios dos meninos desaparecidos para um reconhecimento da área. Eles percorreram a região, que tem muito mato e pedras.
Segundo a polícia, uma busca na área poderá ser feita posteriormente. A polícia afirma que já foi a cerca de 15 lugares para diligências.
"Não descartamos nenhuma hipótese para o sumiço dos meninos. A gente não tem nenhum dado concreto de onde eles passaram. Segundo a família, disseram que viram eles na feira, mas a gente não encontrou imagens que tenham registrado eles nem encontramos testemunhas que tenham efetivamente visto os três", disse o delegado Uriel Alcântara.
Pistas falsas levaram os familiares das crianças a diferentes locais, como Campo Grande, Santa Cruz, Central do Brasil, Paciência, São Vicente e Flamengo, todos no Rio. Não bastasse isso, familiares dizem que estão sendo vítimas de tentativa de extorsão.
Nos pediram dinheiro dizendo que estavam com eles. Mas nós não vamos dar dinheiro nenhum ", afirmou Tatiana.