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Protesto na Educação

Terceirizados fazem ato em frente à prefeitura. Atraso de salários chega a 4 meses

Alguns equipamentos chegam a valer R$ 60.000,00
Alguns equipamentos chegam a valer R$ 60.000,00 -

Profissionais terceirizados da rede municipal de Educação do Rio fizeram um protesto, ontem de manhã, em frente à sede da prefeitura, na Cidade Nova, para reivindicar salários atrasados. Merendeiras, serventes, auxiliares de serviços gerais e controladores de acesso alegam estar sem receber o pagamento. Em alguns casos, o atraso chega a quatro meses. Segundo eles, o 13º também não caiu na conta.

Durante a manifestação, profissionais exibiram faixas e gritaram palavras de ordem. "Paes, pague nossos salários e garanta nossos empregos", dizia uma das faixas. 

A diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Bárbara Sinedino, disse que, além dos atrasos, alguns contratos foram suspensos. "Está muito difícil. Há muita incerteza sobre a continuidade do trabalho. A prefeitura disse que até abril a retomada de aulas da grande maioria das escolas já vai ter acontecido. Com isso, as merendeiras voltam a trabalhar também. O problema é que, desde janeiro, esses profissionais estão sem receber", afirmou, indignada. 

No fim do mês passado, os profissionais já tinham realizado um ato reivindicando o pagamento dos salários atrasados. Na época, os profissionais também criticaram o retorno das aulas presenciais. "O pessoal vai ficar na linha de frente, se expondo, aferindo temperatura, distribuindo álcool, conferindo se tem máscara, é justamente o pessoal que está sem salário e, pior, sem nenhuma garantia de que vai manter esse contrato", acrescentou Bárbara.