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Polícia Civil prende motorista de aplicativo que organizava assaltos contra colegas de profissão

Segundo investigações da 58ª DP (Posse), os crimes eram cometidos em diversos bairros da Baixada Fluminense

Wellington Avelino era motorista de aplicativo e passava informações privilegiadas para comparsas assaltarem seus colegas de profissão
Wellington Avelino era motorista de aplicativo e passava informações privilegiadas para comparsas assaltarem seus colegas de profissão -
Rio - Policiais da 58ª DP (Posse) prenderam, na noite de quarta-feira, dois homens suspeitos de assaltar motoristas de aplicativos em diversas cidades da Baixada Fluminense. Um dos presos, identificado como Wellington da Silva Avelino, também era motorista e passava informações privilegiadas para os comparsas.

Os agentes primeiro prenderam Rômulo Patrick Silva Rosa. O setor de roubos e furtos da distrital receberam uma informação que na terça-feira, ele teria roubado um carro e conseguiram interceptar este veículo sendo dirigido por Rômulo, no bairro Miguel Couto, em Nova Iguaçu.

O suspeito tentou fugir correndo por residências, mas acabou cercado pelos policiais e foi capturado dentro de um esgoto de um CIEP.

Os agentes descobriram que o roubo de terça-feira havia sido planejado por Wellington, que estava seguindo o carro da vítima e fugiu depois da abordagem criminosa. O motorista foi capturado no mesmo bairro que seu comparsa, momentos depois da primeira prisão.

"O Wellington tinha cadastro como motorista em aplicativos de transporte e participava de grupos de Whatsapp de motoristas também. A gente já tinha a informação de inteligência de que um motorista passava informações para alguns assaltantes, mas não sabia quem era essa pessoa ainda. O Wellington dava dicas do assalto, como melhor horário, que o motorista não desconfiaria da corrida, a região", explicou o delegado Willians Batista, titular da 58ª DP.
Ainda segundo a polícia, além de passar informações privilegiadas para os assaltantes, Wellington, as vezes, também dirigia o veículo usado no crime, caso o seu comparsa não soubesse. Além disso, ele também era o responsável por vender carros roubados para comunidades. 

Os investigadores já descobriram que Rômulo está envolvido em mais de um assalto, na região do Hospital da Posse. Ele foi reconhecido, nesta quinta-feira, por um assalto cometido no dia 5. "Ele pedia a corrida e anunciava depois. A escolha do hospital era porque nos grupos de aplicativo os motoristas falavam que a região era tranquila, que as corridas eram durante o dia", esclareceu Batista.
Wellington Avelino era motorista de aplicativo e passava informações privilegiadas para comparsas assaltarem seus colegas de profissão Divulgação
Rômulo Patrick foi reconhecido em roubos na região da Posse Divulgação