O laudo preliminar do exame de necropsia da gestante Pâmela Ferreira Andrade Martins, de 22 anos, que foi morta e teve o bebê retirado da barriga, na quarta-feira, em Macaé, apontou a causa da morte como sendo uma hemorragia torácica por perfuração cardíaca, por golpes sofridos no coração. A arma branca utilizada para praticar o crime pode ter sido um estilete encontrado na bolsa da suspeita, conforme a Polícia Técnica.
Já o bebê, que chegou morto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Barra de Macaé, morreu por asfixia. Segundo o exame de necropsia, a criança viveu por poucos segundos e faleceu após broncoaspirar líquido amniótico. O nome escolhido pela tia e a avó foi Ítalo Martins Manhães. Os sepultamentos estão marcados para hoje, em Carapebus, município vizinho a Macaé.
A suspeita de matar mãe e filho, Priscilla Torquato da Silva, de 21 anos, foi transferida para o Presídio Feminino Nilza da Silva Santos, em Campos dos Goytacazes, ontem.
O crime
Na tarde de quarta-feira, a PM foi acionada para verificar a morte de uma mulher dentro de casa, na comunidade Nova Holanda, em Macaé. O corpo de Pâmela foi encontrado no banheiro. Pouco depois, a equipe da UPA da Barra de Macaé também acionou a PM para informar que Priscila havia chegado à unidade, afirmando que havia dado à luz em casa, mas verificou que o bebê estava morto.
Exames constataram que Priscila não esteve grávida e ela acabou presa pela morte de Pâmela e do bebê.