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Ministério Público esclarece suposto vazamento de informações sobre operação no Jacarezinho 

Policiais apreenderam documentos com timbre do MPRJ encontrados dentro de uma casa onde criminosos foram baleados e mortos

Operação da Polícia Civil no Jacarezinho
Operação da Polícia Civil no Jacarezinho -
Rio - O Ministério Público do Rio de Janeiro esclareceu, nesta segunda-feira (10), sobre o suposto vazamento de informações que detalhavam a operação Expertis, no Jacarezinho, e que deixou 28 pessoas mortas. De acordo com o MPRJ, a 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Méier e Tijuca recebeu o pedido das prisões no dia 22 de abril. No dia 28 do mesmo mês foi decretada a prisão dos denunciados pelo Juízo da 19ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, oportunidade em que foi suspenso o sigilo do processo, tornando públicas todas as peças processuais.
O MP esclareceu ainda, em ofício dirigido à Promotoria de Justiça, que a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DCAV) informou que, em conversa informal dos policiais civis com um dos denunciados, os agentes descobriram que o primo e também advogado do preso realizou consultas em bancos de dados e verificou que havia mandado de prisão preventiva pendente contra seu cliente, momento em que teve acesso ao processo e, consequentemente, à peça acusatória.
Na ocasião, os policiais apreenderam documentos com timbre do Ministério Público dentro de uma casa onde criminosos foram baleados e mortos. O imóvel é apontado como o principal refúgios dos traficantes. 
O Ministério Público informou que a operação policial realizada pela Polícia Civil na última quinta-feira (6), foi comunicada ao Grupo Temático Temporário do MPRJ, destinado a cumprir a decisão liminar da ADPF 635, no mesmo dia da operação, por volta das 9h.