Policial é preso por morte de gerente de bar em São João de Meriti

Carlos Henrique Nobre Alves atirou contra Marcelo Corrêa Madeira, 41, durante uma briga, em janeiro deste ano

Marcelo era apaixonado pelo Fluminense, sendo vice-presidente da Força Flu
Marcelo era apaixonado pelo Fluminense, sendo vice-presidente da Força Flu -
Rio - O policial militar Carlos Henrique Nobre Alves foi preso, nesta quinta-feira (9), pela morte do gerente Marcelo Corrêa Madeira, de 41 anos, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O crime aconteceu em 15 de janeiro deste ano, durante uma briga no Botequim Papo Furado, onde a vítima trabalhava. A prisão foi decretada na quarta-feira (8) pelo juíz Akira Sasaki, da 1ª Vara Criminal do município. 
De acordo com a Polícia Militar, Carlos Henrique deu entrada ontem na Unidade Prisional da corporação, no bairro do Fonseca, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O crime foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento e as imagens mostram Marcelo dando um soco no policial e o puxando pela camisa. Em seguida, o suspeito aparece jogando algum objeto contra o gerente e atirando em sua perna.
Na ocasião, Marcelo chegou a ser socorrido por funcionários do bar até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim Íris, mas não resistiu. À época, o militar se apresentou à polícia 48 horas após o crime, mas não ficou preso, porque não havia mais flagrante. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi a responsável pelas investigações.
Procurada, a Polícia Civil não informou se homem estava respondendo em liberdade ou se estava foragido. A PM também não esclareceu se Carlos se apresentou voluntariamente ou foi detido. Em nota, a corporação disse que "um procedimento apuratório sobre o militar segue em curso na 3ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), subordinada à corregedoria-geral".
Para a prima do gerente, Tuanny, a prisão do policial traz conforto à família. "Foi um alívio para a nossa familia e uma grande vitória em saber que a justiça foi feita. A gente só espera que esse policial pague por isso e permaneça preso. Essa prisão foi um conforto", declarou. Marcelo também era vice-presidente da Força Flu, uma das torcidas organizadas do time carioca. A vítima deixou um filho de 16 anos e a esposa, com quem era casado há três anos. 
Marcelo era apaixonado pelo Fluminense, sendo vice-presidente da Força Flu
Marcelo era apaixonado pelo Fluminense, sendo vice-presidente da Força Flu Reprodução
Marcelo Madeira morreu ao ser baleado após uma confusão no bar onde trabalhava em São João de Meriti
Marcelo Madeira morreu ao ser baleado após uma confusão no bar onde trabalhava em São João de Meriti Reprodução