Policial é preso em operação do Gaeco pela morte de presidente da Portela

Anselmo Dionísio das Neves foi autuado em flagrante por porte de munição de uso restrito

Marcos Falcon, presidente da Portela, foi assassinado em setembro de 2016
Marcos Falcon, presidente da Portela, foi assassinado em setembro de 2016 -
Rio - Uma ação do Grupo de Atuação Especializada do Ministério Público do Rio (Gaeco) terminou na prisão em flagrante do policial militar Anselmo Dionísio das Neves, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, na tarde desta sexta-feira (28). Mandados de busca de apreensão foram cumpridos pelos investigadores no âmbito das investigações da morte do presidente da escola de samba Portela, Marcos Falcon, em 2016.
O PM foi preso por porte de munição de uso restrito, pois durante o cumprimento de busca e apreensão em sua residência foram encontradas quatro munições 38 SPL.
Relembre o caso
O presidente da Portela, Marcos Falcon, foi morto em setembro de 2016, na sua sede do comitê de campanha, na Rua Carlos Xavier, esquina com a Rua Maria José, em Madureira, na Zona Norte. Ele era candidato a vereador pelo Partido Progressista. No atentado, o tesoureiro da escola, Felipe Guimarães foi atingido por um tiro de raspão.

De acordo com as investigações, dois homens armados com fuzil entraram no comitê e outros dois, que estavam encapuzados, esperaram do lado de fora. Na época, o delegado da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), Rivaldo Barbosa, confirmou que Falcon havia sido vítima de uma execução.