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Autoestima e acolhimento

Grupo atua nas ruas da Zona Norte, da Central e da Baixada Fluminense.

Pretas Ruas
Pretas Ruas -

Cientes dos problemas que envolvem gênero e raça, Pamella Oliveira e Pamella Lessa fundaram, em 2019, o Pretas Ruas. Após conversarem sobre a situação de mulheres que vivem em vias públicas, as fundadoras do coletivo foram em busca de apoio para dar início ao projeto. Atualmente o grupo atua nas ruas da Zona Norte, do Centro e da Baixada Fluminense.

Por meio do projeto Filhas de Beth, o coletivo realizou seu primeiro trabalho em um abrigo localizado em Niterói, oferecendo terapias de reiki e rodas de conversas para as mulheres em situação de rua da região. "Nós íamos com o pensamento que as mulheres não aceitariam nossa ajuda e que seriam grosseiras. Na verdade, elas são pessoas maravilhosas, super carinhosas e muito meigas. Fomos perdendo nosso preconceito porque conhecemos essas mulheres na prática", conta Pamella Oliveira.

A iniciativa, que já ajudou mais de 1.300 pessoas em ações sociais e 150 mulheres em situação de rua e que estão em abrigos, foi premiada com a medalha Careli (reconhecimento do Sindicato de Trabalhadores da Fiocruz a pessoas e instituições que se destacaram na luta contra a violência e na defesa dos direitos humanos). Camila Pavoni, 29 anos, participou de alguns cursos oferecidos pelo coletivo. "O Pretas Ruas me ensinou a correr atrás dos meus objetivos", afirma.

Neste ano, em parceria com estudantes da Universidade Paulista (UNIP), a iniciativa vem promovendo rodas de conversa pelo Zoom, especialmente com mulheres negras. Saiba mais informações e como contribuir com o Pretas Ruas acessando o seu perfil no Instagram @pretas_ruas.

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