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Alê

marcou a luta aguerrida pelo desencarceramento, pelos direitos humanos, da população LGBTQIA+ e tantos outros grupos silenciados historicamente

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Hoje o Zé do Caroço desta coluna traz uma memória viva, um nome forte e um corpo de resistência e referência para movimentos sociais. Esta, então, é uma homenagem póstuma a Alessandra Ramos Makkeda que morreu no último dia 15, aos 40 anos, após sofrer um mal súbito.

Mulher negra e transsexual que marcou a luta aguerrida pelo desencarceramento, pelos direitos humanos, da população LGBTQIA+ e tantos outros grupos silenciados historicamente. Intérprete em libras, educadora social e tantas outras atribuições que carregava, Alê marcou a vida de todos que a conheceram sendo através da gargalhada contagiante, de palavras de reflexão e conforto ou de um abraço acolhedor. Como em tudo que se propôs a fazer em vida, sua ida também deveria ser marcante: Makkeda morreu no Dia do Orgulho Trans.

Morreu precocemente, mas deixou um vasto legado no movimento LGBTQIA+ nacional e internacionalmente. Nomes como o de Alessandra Makkeda são eternizados na história e seus ensinamentos viram legados.

"Lutar pra mim é processo de respirar. É um processo político", Alessandra Makkeda.

Samara Oliveira, editora do PerifaConnection

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