O espetáculo teatral Entre Solos reestreia no Teatro Cacilda Becker, na Rua do Catete, nº 338, entre os dias 2 e 3 de julho, a partir das 19h. Com atores e produtores vindos do Morro da Mangueira e de outras partes do Rio, a peça traz provocações que surgiram após um curso de dança intensiva feito pela diretora, coreógrafa e bailarina Kleyton Hudson, 23 anos, moradora do Engenho da Rainha. O resultado é um espetáculo que, além de elementos ritualísticos do candomblé, fala sobre a necessidade da ocupação de corpos pretos nos mais diversos solos, que poderiam ser também palcos, de forma livre, respeitosa e sagrada.
"É uma peça imersiva com ritmo, cheiro e gosto. Carregada de ancestralidade. É afro contemporâneo, performático", diz a diretora.
O espetáculo teve exibição única em abril deste ano e retorna agora com um dia a mais de apresentação. A equipe, composta por mais de 10 pessoas, tem boas expectativas referentes ao público. No entanto, a produtora cultural Larissa Ferreira, de 26 anos, fala sobre as dificuldades de promover arte nas favelas.
"Ser produtor cultural de periferia não é fácil. Precisamos encontrar pessoas no caminho dispostas a embarcar nesta conosco. Pessoas qualificadas custam o seu preço, a remuneração é fundamental para a própria subsistência da arte", comenta emocionada.
Com a dança no centro da obra, a responsável pela preparação corporal foi Sheila Bezerra, cuja experiência profissional ajudou a dar o conceito necessário para a peça, que pretende transformar a visão do público sobre o movimento do corpo. O teatro fica no Catete e os valores são acessíveis. A meia entrada custa R$ 15 e a inteira é R$ 30.
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