Com protagonismo negro e periférico espetáculo sobre vida e espiritualidade estréia na Tijuca

Formada por elenco negro e periférico, a 3ª edição do espetáculo OCEE - Orixá, Cultura, Evolução e Essência | Omolu - A Cura terá apresentação única em 14 de agosto no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, na Tijuca, Zona Norte da cidade. A peça reflete sobre o atual momento da vida do brasileiro e aborda uma sociedade contemporânea que está doente e encontra na espiritualidade um dos caminhos para o conforto.

Com direção e roteiro de Hudson Batista, o espetáculo é produzido pela Sanuto Produções e é marcado pela dança afro, música e outros elementos teatrais que constroem o enredo da trama. Em cena, o ator Fábio França representa o Andarilho e a atriz Lucia Sanuto, a mãe de santo. Os dançarinos Canela Monteiro (Omolu), Flavinny Oliveira (Nanã) e Priscila Lúcia (Yemanjá) darão vida aos Orixás que perpassam toda a história trazendo o acalento.

"Lutar contra o preconceito é dever da sociedade civil, sejamos pretos ou brancos. Os trabalhos desenvolvidos pela Sanuto Produções têm cunho social e de militância contra o preconceito. Por isso, faço um convite: no dia do espetáculo, venham de branco, seja de qualquer crença ou religião. Junte-se a nós!", convida Emanuele Sanuto, que é uma produtora cultural de 36 anos, cria do Parque Columbia.

A peça tem 75 minutos de duração e a classificação é livre. O preço do ingresso varia de R$ 40 (inteira) a R$ 20 (meia) e pode ser adquirido no site da Sympla (www.sympla.com.br) ou por meio da chave Pix 13-514-761-0001/03 (CNPJ), enviando o comprovante para o WhatsApp da Sanuto Produções (21-98319-2771). A apresentação começa às 18h30 e o Centro Coreográfico está localizado na Rua José Higino, número 115, na Tijuca.

Felipe Migliani, jornalista e colaborador do PerifaConnection