Quebrando a lógica de que só os homens recebem os nomes dos pais, MC Martina é a terceira mulher a herdar o nome Martina. Não é à toa que o seu primeiro livro, Nunca Foi Sorte, Sempre Foi Poesia, é um resgate entre a ancestralidade e o autocuidado presente nas favelas. A obra poética está dividida em 3 capítulos: Cartas que eu fiz para mim semana passada, Por trás da armadura e Não romantize a quarentena. Escrito durante a passagem de Martina nas comunidades Morro do Alemão, Complexo da Maré e Complexo da Penha, ambas na Zona Norte, tem como pano de fundo o banzo invisível: "O banzo é uma tristeza, um conceito que vem da África. Está presente dentro da casa de muitas pessoas pretas," explica.
Aos 24 anos, a poetisa é idealizadora do Slam Laje, integra o grupo Movimentos e é uma das fundadoras da iniciativa cultural Poetas Favelados. Em 2017, participou do Criança Esperança, após se apresentar no programa, a jovem e mais 4 amigos foram parados numa batida policial. Para ela, o acolhimento e a autoestima são os pontos altos do livro. "Há muito tempo eu queria me expressar de alguma forma, escrever foi um processo muito doloroso. O livro serve para você se observar, se conhecer". Nunca Foi Sorte, Sempre Foi Poesia, será lançado em 11 de setembro, às 10 horas, no Cine Carioca Nova Brasília - Complexo do Alemão. Saiba mais: @mcmartina_
Beatriz Carvalho, jornalista e colaboradora do PerifaConnection
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