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Presidente da União da Ilha deixa apuração na Marquês de Sapucaí: 'Não desfilou bem'

'Quando o resultado é bom, o presidente é cúmplice. Quando é ruim, é tido como o responsável', declarou Djalma Falcão

Carnavalesco Cahê Rodrigues, presidente Djalma e porta-bandeira, Dandara Ventapane, acompanham a apuração da União da Ilha. O diretor de Carnaval Laíla não compareceu
Carnavalesco Cahê Rodrigues, presidente Djalma e porta-bandeira, Dandara Ventapane, acompanham a apuração da União da Ilha. O diretor de Carnaval Laíla não compareceu -
Rio - O presidente da União da Ilha, Djalma Falcão, já deixou a apuração do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí, nesta quarta-feira. "Realmente a Ilha não desfilou bem. A minha função é contratar bons profissionais, delegar poderes e cobrar resultado. Quando o resultado é bom, o presidente é cúmplice. Quando é ruim, é tido como o responsável", declarou. 

Ele negou que vai tentar uma virada de mesa. "Não vou fazer isso, até porque o desfile não foi bom. Assumo os erros e agora vou reformular a escola e pensar em 2021 para voltar ao Grupo Especial."
Mais cedo, o presidente da agremiação já havia dito que não estava com expectativa boa para a apuração. "Não é uma expectativa boa, porque realmente tivemos falhas no desfile. Agora é aguardar a abertura dos envelopes", disse.
O desfile que mais empolgou o público foi a União da Ilha. Com o enredo 'Nas encruzilhadas da vida, entre becos, ruas e vielas, a sorte está lançada: Salve-se quem puder!', a agremiação abordou os problemas enfrentados por moradores de favelas, como miséria, violência e falta de educação de qualidade. Porém, problemas de evolução, que resultaram num grande buraco no meio da Avenida, fizeram a escola terminar o desfile com um minuto de atraso.