Uma multidão de foliões foi para o Centro do Rio para ver um dos mais tradicionais blocos do Brasil: o Cacique de Ramos. Recepcionada por Bira e pelo diretor Tuninho Cabral, Viviane Araújo foi ao bloco acompanhada do namorado, Guilherme Militão. O Mestre Carlos Xula colocou a atriz para desfilar em frente à bateria. Vivi sambou, pulou, sorriu e contagiou a galera com sua felicidade e animação. Outra beldade que foi aplaudida quando passava era Thainá Dias.

Além do público do lado de fora da corda, todas as pontes e passarelas que cruzavam a Avenida Chile estavam repletas de pessoas aguardando. Um dos muitos momentos de aplausos eram as vezes em que o grande Índio se abaixava para passar por baixo das pontes e passarelas. Um carro com a rainha do Cacique, Danny Hayrh e suas princesas era uma atração à parte.
Durante o desfile, varias tradições iam acontecendo: a da fogueira com pedidos e para espantar os "espíritos ruins", o desemprego, a violência, a intransigência e tudo que segrega o ser humano de sua cidadania.
Ao som de "Vou Caciquear", entre tantas outras pérolas do grupo Fundo de Quintal e outros bambas, os foliões puderam se divertir e lembrar da saudosa Beth Carvalho, com "Chora, Não Vou Chorar". "A gente trabalha duro. É muita garra e ajuda dos amigos. Tem que ter coragem e amor para por o bloco na rua. O Cacique traz a essência do samba, do Carnaval, e ver essa multidão nos esperando e aplaudindo faz valer meus anos de vida" diz o mestre Bira Presidente, criador do Cacique.
Em 2021, o Cacique completará 60 anos. As preparações para seu desfile já começam em abril deste ano. Afinal, o Cacique fez e faz histórias e, por isso, o Samba Agradece.