Ludmilla contou, em entrevista a Vogue nesta terça-feira, que os ataques racistas sofridos já deixaram a cantora abalada e "paralisada". Após expor a briga com Anitta, a funkeira voltou a receber novos ataques.
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"O racismo é um questão estrutural do nosso país, isso tem sido muito discutido no momento. Acredito que sim, essa situação foi um gatilho pra esses ataques de agora", disse quando questionada sobre os fãs de Anitta. "Não é a primeira vez que sofro sendo vítima do racismo, mas eu espero que seja a última. Lembrando que racismo é crime e que não basta pras pessoas não serem racistas, elas têm que ser antirracistas", revelou.
Em dos ataques sofridos após a publicação do vídeo sobre a briga, um usuário sugere que Lud precisa receber "umas chicotadas". "É de tristeza por ver que estamos em 2020 e ainda temos que lidar com esse tipo de manifestação cheia de ódio, esse tipo de preconceito. Já disse e repito: ninguém tem que gostar de mim, da minha música, mas é preciso me respeitar. Não abro mão disso. E não vou me calar quando vir algo assim acontecer. Faço questão de me posicionar. Destilar ódio não é liberdade de expressão é algo que fere o outro e é crime. Não vou passar pano para isso", desabafou.
A cantora também disse que atualmente tem aprendido a se posicionar cada vez mais sobre o tema e que irá acionar a Justiça contra as ofensas. "Quando entendi que isso [o problema do racismo] vai muito além de mim, entendi que quero falar sobre isso e ajudar as pessoas a refletirem também sobre suas atitudes. Estou aprendendo a me posicionar cada vez mais", contou ela.