André Luiz Frambach relembra convite para atuar em 'Cara e Coragem': 'Cena de filme'

Rio - Depois de trabalhar em produções da Netflix, André Luiz Frambach está de volta à televisão aberta como o personagem Rico, de 'Cara e Coragem'. O ator de 25 anos precisou mergulhar de cabeça em esportes radicais para interpretar o campeão de surfe que se junta à turma de dublês formada por Pat (Paolla Oliveira), Moa (Marcelo Serrado) e Ítalo (Paulo Lessa). Enquanto faz sucesso na TV, o artista não esconde a paixão por Larissa Manoela, que protagonizou 'Além da Ilusão' recentemente e com quem André assumiu o namoro em julho deste ano.

Como surgiu o convite para interpretar o Rico em 'Cara e Coragem'?

Eu estava iniciando as gravações de 'Temporada de Verão' (série da Netflix), em Ilhabela, São Paulo, quando recebi a ligação para o teste. Expliquei que estava no meio de um trabalho, mas que adoraria. Fiz o teste e, depois de uns dois dias, recebi a resposta. Lembro que estava na praia, tinha acabado de gravar e foi quando eu recebi a notícia de que seria o Rico de 'Cara e Coragem'. Foi cena de filme: estava na praia com o pôr do sol e recebendo essa notícia maravilhosa!

E como foi a sua preparação para viver esse personagem, considerando o estilo de vida radical dele?

Minha preparação, basicamente, foi fazer muito esporte e exercício físico para ficar com um condicionamento para o corpo sustentar e aguentar toda a atividade que o Rico faz. Além disso, fiz muito parkour. Treinei bastante, também, ações de dublês: queda, soco, reação. E, claro, estudando muito o universo dos dublês, dos atletas, porque o Rico abre mão de ser um atleta para ser dublê. Foi bem interessante esta pesquisa, tanto corporal, quanto intelectual de como o atleta e o dublê se comportam, quais os desafios internos que cada um tem.

Antes da novela, você já praticava alguma atividade que te ajudou nas cenas como Rico?

Eu sou ligado a muitos tipos de esportes. Já sou muito ligado ao mar, à água, surfo, gosto da adrenalina, do desafio. Então, toda essa parte esportiva que o André tem, ajudou muito ao Rico. Jogo vôlei, tênis, futebol, ando a cavalo… Faço muita coisa e gosto de fazer todas essas coisas. O parkour sempre foi uma atividade que eu quis fazer mas, por falta de oportunidade e conhecimento eu nunca tinha feito.

Além da questão física, que características você acha que compartilha com o ex-atleta?

Acredito que a parte de se desafiar, de gostar de sair da zona de conforto. O Rico, por ser um ex-atleta, estava sempre querendo novos desafios, novas metas, para estar sempre em evolução. Eu também sou assim, gosto de coisas que me tirem da rotina, do cotidiano.

O que tem sido mais desafiador nesse papel até agora?

Trabalhar a parte corporal para estar sempre inteiro e fazer as cenas, porque é um desgaste físico muito grande e, neste caso, até maior que o mental. Lógico que o físico também está ligado ao emocional, pois são muitas cenas, muitos textos e graças a Deus! Porque isso é uma coisa boa, mas o desgaste físico, se torna mais difícil.

'Cara e Coragem' equilibra bem as doses de comédia, romance e ação, mas e o clima por trás das câmeras? Como é sua relação com os colegas de elenco?

Maravilhoso! Temos uma equipe maravilhosa e sensacional! Muita gente eu já conhecia de outros trabalhos e tenho uma ligação absurda com os 'câmeras', com a galera da luz, do som, a galera que leva a água, o cafezinho… E vamos para os diretores, os assistentes, uma galera que, no todo, é muito carinhosa e cuidadosa. Temos que dar graças a Deus por ter um pessoal tão maravilhoso. E com o elenco nem se fala! Tanta gente incrível, que trabalha com tanto prazer, que é possível ver a impressão na tela. Quando junta o quarteto fantástico, que eu brinco que sou eu, Paolla, Marcelo e o Paulinho, não paramos de rir um minuto com as ações que temos que fazer.

Na novela, a gente acompanha o Rico nessa busca por independência que acaba gerando alguns conflitos familiares. Como você explica a dinâmica entre o Rico e sua família?

Podemos dizer que é um passarinho querendo voar, saindo pela primeira vez da gaiola. Ele cresceu com uma família de muito dinheiro, nunca se preocupou de onde vinha essa grana e o que sustentava aquele padrão de vida. Quando ele começa a amadurecer e a desejar alçar voos maiores por independência, começa a criar um conflito com o pai e a mãe, porque sempre esteve muito embaixo das asas dos pais.

Você assumiu recentemente o namoro com a Larissa Manoela. Como aconteceu esse reencontro entre vocês, depois de já terem trabalhado juntos e até terem se envolvido anteriormente?

Eu e Lari nos conhecemos nos testes de 'Modo Avião', fizemos um filme lindo, com bastante profissionalismo e, depois de um ano e pouco, ela já solteira e eu também, decidimos nos conhecer melhor. Na época, conversamos e vimos que não era o melhor momento por diversos aspectos e, agora, após mais um ano, nos reencontramos com mais maturidade e consciência sobre nossos sentimentos e decidimos nos dedicar um ao outro. Quando é para ser, é!

E como vocês têm feito para conciliar as agendas de cada um, considerando que são colegas de profissão?

Costumo dizer que, quando a gente quer uma coisa, a gente consegue. Eu e Lari somos muito parecidos em diversos aspectos. Temos uma energia muito parecida, valores, ideias, base familiar. Os dois querem estar junto o tempo todo, seja longe ou perto, damos sempre um jeito de estarmos presentes um na vida do outro.

A sua química com a Larissa ficou registrada em 'Modo Avião', mas o que pensa sobre voltar a trabalhar com ela na frente das câmeras?

Antes de namorar, fomos colegas de trabalho e a gente se admira muito como profissional. Não só o trabalho que a gente executa em frente às câmeras, mas o caráter, o carinho e a humildade nas relações. A humildade de saber ouvir, que é o principal na nossa profissão e também na vida. Acho que seria incrível a gente poder trabalhar junto novamente, independente de sermos namorados ou não. Isso sempre foi uma vontade desde que terminou o 'Modo Avião'. A gente brinca que deveria ter o 'Modo Avião 2' (risos). Temos essa vontade independente da nossa relação pessoal. O desejo é pela nossa parceria, profissionalismo. Ser namorado vai ser ótimo para a gente estudar junto em casa e poder elaborar nossos personagens, com certeza!