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Quadra da Unidos da Tijuca recebe festival Kilariô Afro Baile

Feita por pessoas negras para pessoas negras, o evento promete um ambiente livre de preconceitos e que celebra o melhor da cultura negra carioca

Festival Kilariô
Festival Kilariô -
Rio - O Kilariô Afro Baile foi desenvolvido após um de seus idealizadores, Wes Silva, sofrer racismo em uma festa no Rio de Janeiro. Neste mês, o evento se tornou um festival e irá começar às 14h deste sábado (19), durando até o dia seguinte. As atrações contam com BK, Tati Quebra Barraco, o Bonde das Maravilhas e vários outros artistas e DJs locais. 
Wes conta um pouco do que o motivou a proporcionar o festival: "Eu mesmo já sofri racismo em uma festa e aquilo me indignou a tal ponto que eu não podia mais ficar sem fazer nada. Então, eu resolvi fazer a minha própria festa e desde 2014, crio edições quase que mensais da Kilariô, porém em novembro, a edição é mais que especial, é a celebração das celebrações, afinal, nossas vidas importam!"
No mês da consciência negra, o idealizador abre as portas para a diversidade e finaliza: "Todo mundo é bem-vindo. A música, a cultura, sempre possuiu o papel de unificar as pessoas, de falar aquilo que nem sempre conseguimos falar e inspirar a sociedade a ter novas ideias, de se permitirem rever seus comportamentos". A Kilariô espera em torno de 5 mil convidados e faz questão de ser o mais acessível possível para todos os públicos.
Festival Kilariô Paulo Liv
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