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Gustavo Mioto brinca sobre sucesso com a mulherada: 'Tenho dado sorte'

Cantor também fala sobre a gravação do novo DVD, experiência de apresentar o TVZ e muito mais

Gustavo Mioto grava DVD em Recife
Gustavo Mioto grava DVD em Recife -
Gustavo Mioto está com tudo! Com apenas 25 anos de idade e dez de carreira, o cantor acumula números expressivos, como 3 bilhões de visualizações de seus vídeos em seu canal oficial no YouTube e quase 4 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Em entrevista ao Meia Hora, o artista fala sobre a gravação do novo DVD, em Recife, comenta a experiência de apresentar o TVZ, do Multishow, durante nove semanas e ainda se diverte ao comentar o sucesso que tem feito entre a mulherada. Confira! 
- Gustavo, você gravou seu novo DVD no último domingo, dia 20, em Recife. O que pode adiantar deste trabalho pra gente? 
Temos duas participações maravilhosas, 20 faixas, nove inéditas e 11 que a gente pega desse ano todo. A gente tem um medley que fala sobre a primeira música de sucesso até agora. Está um DVD pra cima, dançante. As músicas que eram românticas no passado, demos uma cara nova pra elas, então, está com cheiro de novo. Esse DVD está bem feliz. Pra ouvir vai ser bem massa.
- E por que escolheu gravar em Recife?
A galera de lá sempre foi muito incrível comigo. Já tinha comentado uma vez que queria gravar algo lá e me cobraram depois. As pessoas de lá sempre abraçaram meu trabalho. Realmente, achei que precisava ser em Recife, até pela energia da galera comigo. Era uma forma de demonstrar gratidão por todo o carinho deles comigo.
- Vão ter participações especiais?
Léo Santana e Don Juan. Dois caras muito massa, trabalhadores, talentosos e que são de fora do sertanejo. Sempre gostei de fazer misturas (musicais) assim, pra ver o que vira. O Léo é um cara de uma vibe muito alta, sempre feliz. Queria ter isso nesse repertório, que a galera lembrasse do disco e já ficasse feliz. No caso do Don Juan, a mesma coisa. Ele é um guri muito talentoso, com um faro de sucesso muito bom e acho que minha vibe com o Don Juan fincou demais durante o TVZ, por isso ele foi escolhido. Sabia que essa mistura ia ficar massa. 
- Esse trabalho marca seus dez anos de carreira. Imaginava que ia chegar tão longe?
Sonhar a gente sempre sonha, mas quando acontece é diferente. Parece que a gente nem está ali, a ficha nem cai direito. Depois de dez anos, ainda sinto as coisas dessa forma, parece que não sou eu ali. 
- Na música “Cê Namorava”, o cara se apaixona por uma mulher que namorava. Isso já aconteceu com você?
Vish, a 'Cê Namorava' é bem complicada. Existem golpes por aí que a gente nem sabe, né? (risos) Se aconteceu comigo, não descobri. Mas se apaixonar por alguém assim (comprometido) não.
- A canção 'Fim do Mundo' traz alguns questionamentos como 'qual o momento que te passa na cabeça?', 'qual a pessoa, a viagem, sobremesa, você queria levar daqui?', 'em quem daria o último beijo?' e 'de quem seria o último olhar?'. O que essa música representa pra você?
Essa música é muito especial pra mim. Realmente traz esses questionamentos do que a gente faria se tivesse apenas mais um momento, porque as vezes a gente vive na correria e não dá valor pra eles. E a 'Fim do Mundo' traz esse valor pra esses momentos, uma sobremesa que seja. Acho que voltaria tudo pra hoje, pra minha família. Não tem nem muito o que pensar.

- Já que a gente está falando sobre o novo trabalho, alguém já queimou teu nome na praça?
Não, ninguém nunca queimou meu nome na praça. Sempre fiz de tudo pra ser um cara tranquilo. Mas se queimou não chegou até a mim.
- Você tem alguma música queridinha desse novo trabalho?
Pra mim, todas as músicas do repertório são como filhas. Vem de momentos diferentes, falam de histórias diferentes, têm produções diferentes. Pra mim, cada uma tem um espaço especial. Mas tem as que eu vou me emocionar mais cantando, mas preferida nunca tive dentro do disco.
- Você encerra a temporada do TVZ nesta semana. Como foi a experiência de apresentar um programa?
Apresentar o programa foi uma experiência muito massa. Dei sorte, porque a gurizada que estava trabalhando comigo no Multishow era muito especial, a gente se apegou, virou amigo. A experiência foi a melhor que eu poderia ter tido. Gostei demais, me divertia demais fazendo, cantando coisas diferentes.

- Você recebeu vários nomes da música no programa. Teve algum que você curtiu mais?
Cada convidado teve seu lado especial. Não teve um que eu gostei mais. Se eu pudesse citar uma coisa que me marcou foi a homenagem da Gal Costa (que faleceu aos 77 anos, em São Paulo, no último dia 9) em que cantei com o Péricles. É uma zerada de vida monstruosa. Esse musical ficou marcado.
- Além de fazer sucesso na música, você está fazendo sucesso entre a mulherada. Tá se achando por isso? Da onde vem esse mel todo, gente?
(risos). Não tenho esse sucesso todo com a mulherada, não. Não tem mel nenhum. Eu só tenho dado sorte.
- Está aproveitando esse sucesso na fase de solteiro?
Na fase de solteiro, o sucesso que estou aproveitando é o sucesso de 'Eu Gosto Assim'. Não tenho outro sucesso pra comemorar nesse momento, não deu nem tempo (risos). A gente está comemorando o DVD, os dez anos, o TVZ, a 'Eu Gosto Assim'. Nesse momento não teve muito o momento da vida de solteiro, não.

- E por falar em mulher, o que uma precisa ter pra te conquistar?
O bom-humor me pega. Sorriso com um bom-humor, com inteligência, vish, me pega. E, hoje em dia, uma agenda flexível.
- Você aparenta ser muito tímido. É isso mesmo?
Sou mais na minha. Hoje não me sinto mais tão tímido. Sou mais fechado, na minha. Sempre tive esse bloqueio com as pessoas novas, que estão chegando. Recebo todo mundo bem, trato todo mundo bem, mas sou um pouco mais fechado na minha vida pessoal. No palco, no camarim é mais diferente, sou mais solto.

- Muitas pessoas se referem a você como um cara humilde, pé no chão. Como é conseguir manter suas raízes em um meio que tem muito deslumbre?
É um trabalho que vem desde a minha infância. Minha família toda sempre foi incrível com a criação... Pra manter as raízes assim é manter a proximidade com a minha família, estar rodeado de amigos que me falam a verdade quando preciso ouvir. Um grande erro dos artistas hoje é se rodear de pessoas que falam o que o artista quer ouvir e não o que ele precisa ouvir.