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Ativista dos direitos da população LGBTI+ pede prisão e indenização de Neymar e parças através de uma denúncia crime

Representação foi protocolada no Ministério Público de São Paulo (MPSP)

Neymar
Neymar -

O áudio vazado de uma conversa de Neymar e seus parças sobre Tiago Ramos, namorado de Nadine, mãe do jogador, em que é sugerida a morte do modelo e até mesmo apologia de uso de elementos de tortura, pode trazer muita dor de cabeça para o grupo. Um documento com uma denúncia crime contra o jogador e seus amigos foi protocolado no Ministério Público de São Paulo (MPSP). "O MPSP confirma que recebeu a representação, que foi registrada como notícia de fato número 38.0004.0003370/2020", informou o órgão. O órgão afirmou que "irá analisar e determinar providências, como pedidos de esclarecimento ou de informações das partes, ou até mesmo outras diligências. No âmbito criminal, pode haver instauração de inquérito policial com posterior oferecimento de denúncia ou arquivamento". À coluna, Agripino Magalhães, ativista dos direitos da população LGBTI+ , que deu a entrada na representação com a consultoria do advogado Angelo Carbone, informou que ele pede a prisão de Neymar e dos 'parças' e uma indenização. "Nós pedimos a prisão, já que declarações homofóbicas e transfóbicas passam a se enquadrar como crime, e pedimos a indenização de dois milhões. Esse dinheiro revertido para ONG pelas causas LGBTI ", diz ele, que alerta: "O Neymar é um formador de opinião. No áudio ele e os amigos falam sobre barbáries. Mesmo que eles não façam, um fã do Neymar pode fazer."