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Menos é Mais fala sobre lançamento do 'Churrasquinho 2': 'Não é um projeto só de música, é também de energia'

Trabalho foi gravado no Rio de Janeiro e contou com a presença de profissionais da saúde na plateia

Grupo Menos é Mais
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Não dá para negar o sucesso do 'Menos é Mais'. O grupo conta com 4 milhões de ouvintes mensais nas plataformas de música, se aproximam de 3 milhões de inscritos no canal oficial do grupo no YouTube, que já conta com mais de 1 bilhão de visualizações. Os pagodeiros lançaram no fim do mês passado seu novo projeto: 'Churrasquinho 2', gravado no Rio de Janeiro, com várias participações especiais. À coluna, o integrante do grupo Gustavo Goes falou sobre os convidados, repertório e muito mais. Confira!  
O “Churrasquinho 2” tem participações de Belo, Mumuzinho, Bruno Cardoso (Sorriso Maroto), Dilsinho, Léo Santana, Deborah Vasconcellos e Andressa Hayalla. Como foi a escolha desses nomes?
A escolha foi baseada em afinidade musical e energia também, porque o Churrasquinho não é um projeto apenas de pagode, de música. É também de energia, vibração. A gente precisava de nomes que vibrassem a mesma energia que a gente. Sinto que o objetivo foi concluído com sucesso. Todas as participações que chegaram na roda chegaram para somar. Fizeram com que o público também sentisse essa energia.

É difícil escolher o repertório? Porque embalar o churrasquinho da galera é uma responsabilidade grande, né?
É uma grande responsabilidade, com certeza. Mas pra conseguir trazer o que o público esperava do Churrasquinho, a gente trabalhou muito. Ficamos meses escolhendo repertório, vendo quais músicas combinavam com outras, o andamento delas. É um trabalho muito detalhista. Só que ao mesmo tempo muito gostoso e prazeroso. A gente busca regravar músicas de sucesso, que a gente sempre ouviu. Também combinamos com algumas músicas e regravações do Menos é Mais e o resultado disso ficou muito bom.
Grupo Menos é Mais - LEO MAIA

Vocês gravaram este trabalho com presença de público. Foi importante pra vocês interagirem com os admiradores do trabalho de vocês de pertinho? Acaba sendo emocionante? Pois imagino que vocês estejam morrendo de saudade dos palcos.
Gravamos sim com a presença de público. Inclusive, a maioria dele era formado por profissionais da saúde, pessoas que lutaram durante a pandemia para salvar vidas. A gente resolveu prestar essa homenagem. O' Churrasquinho 2', na verdade, seria gravado em março do ano passado. Só que em virtude da pandemia a gente resolveu adiar e foi sentindo quando a gente poderia fazer. Acabou que em julho deste ano a gente realmente conseguiu tirar do papel esse projeto. Esse tempo também foi importante para que a gente se preparasse mais, trabalhasse mais nossas ideias e trouxesse esse audiovisual, que a maioria dos pagodeiros está tendo a oportunidade de ver e já estar dando um feedback positivo pra gente. É muito bacana isso.

O primeiro 'Churrasquinho' foi um estouro. Foi mais tenso lançar esse trabalho? A cobrança de vocês foi maior?
A questão da tensão, responsabilidade, cobrança sempre esteve muito presente em todo o meio artístico. Com a gente não é diferente. Depois da gente ter lançado um projeto de sucesso, todos esperam que a gente consiga lançar outro ainda melhor. Foi para isso que a gente trabalhou, foi por isso que a gente se enfurnou 18 dias no Rio de Janeiro. Nós moramos no Rio e somos de Brasília. Ficamos respirando esse projeto diariamente. Acho que conseguimos concluir o que imaginávamos e até dar uma resposta para as pessoas que estavam esperando muito desse trabalho.

Vocês bombaram na internet e viraram queridinhos de vários famosos. Quando vocês perceberam a proporção que o sucesso de vocês estava tomando?
Esse lance de entender a proporção não dá pra resumir em um momento só. Foram vários momentos que a ficha caiu e a gente entendeu que as coisas estavam acontecendo. Um dos momentos foi quando o Neymar postou nosso vídeo. Também tem quando teve o primeiro milhão (de visualizações no canal), quando a gente foi tocar no Rio de Janeiro, em fevereiro de 2020, e tinham 11 mil pessoas nos pagode pra ver o Menos é Mais. Então, foram vários momentos de virada de chave.
E da onde surgiu esse 'amor' pelo pagode dos anos 90? Vocês curtiram muito essa época? Sempre foram pagodeiros natos?
Quem é pagodeiro de verdade, gosta de resgatar esses pagodes antigos. O Menos é Mais se inspirou nisso e cresceu a partir disso. A gente brinca que antes de ouvir Menos é Mais, você tem que ir lá atrás e ouvir Fundo de Quintal, Revelação, Exaltassamba...porque foi tudo isso que fez a gente construir nossa caminhada.

Já teve quem comparasse o sucesso de vocês com o do Exaltasamba, como é pra vocês esse tipo de comparação?
Essas comparações são até naturais. No pagode tem muito isso de ter seu 'grupo preferido'. De um grupo ser melhor que aquele, do outro ser pior. Mas a gente não mede isso na hora de trabalhar e buscar nosso crescimento. A gente sempre busca se comunicar da melhor forma com nosso público, trazer coisas novas, lançamentos que vão de acordo com a nossa identidade. E se isso faz com que as pessoas comparem a gente com o Exaltasamba,que bom. Porque o Exaltasamba sempre foi uma inspiração muito grande para a gente. Acredito que a gente nunca vai ser o Exaltasamba, mas vamos sempre ser os melhores do Menos é Mais. Vamos sempre buscar inspirações nesses grupos antigos.
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Grupo Menos é Mais Ricardo Ribeiro/ Divulgação