Adriana Araújo faz desabafo sobre afastamento da Record

Pela primeira vez, a jornalista Adriana Araújo se abre e fala sobre seu afastamento do Jornal da Record. A imprensa divulgou que ela, que era âncora do telejornal desde 2006, não teria gostado do posicionamento da emissora em relação ao Jair Bolsonaro, que obrigava a redação a manter uma linha editorial a favor do presidente da república.
Segundo o colunista Flávio Ricco, do portal ‘UOL’, as pautas pró-Bolsonaro deixou toda equipe do jornalístico chateada, pois não teriam, em tese, liberdade de produzir conteúdos e seguir determinada linha editorial imposta.

Adriana foi substituída por Janine Borba, que ao lado do colega Sérgio Aguiar, seguiram à risca as recomendações dada pela emissora.

Incomodada com as declarações feitas pelo colunista do ‘UOL’, Adriana resolveu se pronunciar através de suas redes sociais. Questionada pelos fãs sobre seu afastamento da bancada do principal telejornal da Record TV, a jornalista respondeu que está de férias.

“Pausa estratégica para refletir, Apenas uma paradinha para pensar”, escreveu ela. Falando desse modo, ela nega que sua saída tenha sido por insatisfação em relação aos posicionamentos políticos da emissora.

Adriana foi finalista do Prêmio Esso de Jornalismo, em 2012, com a reportagem ‘O Inferno de Potosí’, feita na Bolívia e exibida no programa ‘Domingo Espetacular’. Nela, a jornalista mostrou as condições de trabalho dos mineiros nas montanhas de Potosí, consideradas adeptas à escravidão.

Em 2013, ela recebeu a medalha ‘Francisco Homem Del Rey’, a maior condecoração concedida pelo poder legislativo do município onde nasceu, Itabirito, em Minas Gerais.