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A apresentadora Christina Rocha disse que sente falta dos barracos do seu programa ‘Casos de Família’, no SBT. Ela disse que, além de sentir falta de ir para o estúdio diariamente, ainda precisa lidar com a cobrança do público por conta das constantes mudanças de horário na programação.
Ela deixou claro que não é a responsável por tais mudanças e que não tem como impedir que elas aconteçam. "As pessoas pensam que é comigo: 'Ah, não avisou que mudou o horário', mas o Silvio está testando. Claro que o ideal é ter um horário fixo, porque às vezes confunde o público, mas eu já me acostumei com essas mudanças. Se o Silvio acha, sou eu que vou chegar para ele e falar 'não muda'? Não, eu sou uma soldado, uma soldadinho pronta para gravar na hora que ele quiser”, disse ela.
Christina disse que se fosse para escolher um horário preferido, escolheria ficar antes dos programas policiais das outras emissoras, porque como o seu é gravado, não consegue competir com a audiência de um programa ao vivo. “Se me perguntar 'Christina, qual horário você prefere?', prefiro antes dos policiais das outras emissoras, porque o nosso é gravado e fica difícil combater a audiência com programa ao vivo", explicou.
A apresentadora afirma que, apesar do troca-troca na grade, mantém um público fiel, que a segue independente do horário em que é transmitido seu programa. “Apesar dessas mudanças de horário e dos programas policiais, a gente tem esse público muito fiel. Eles até viram o rosto para o outro lado, mas depois voltam para a gente porque sabe que estamos lá", disse Christina.
Nesse período de pandemia e isolamento social, o programa ‘Casos de Família’ está reprisado, assim como quase todos em várias emissoras. Com tudo isso acontecendo, Christina tem certeza de que a quarentena seria uma ótima pauta para o programa. “Essa quarentena foi um teste para muitas famílias. Há pessoas que nunca ficaram tão juntas quanto agora! Mulheres casadas há 30 anos que estão convivendo com o marido todo dia, e vice-versa”, comentou.
Christina diz que muitos casais devem estar pirando tendo que conviver 24 horas por dia com o parceiro, coisa que normalmente era aliviada com a distância dos horários de trabalho. “Quanto aos casais mais novos, que moram há pouco tempo juntos, conheço algumas pessoas que se separaram, não aguentaram a barra de ficar 24 horas com a pessoa literalmente do lado, porque todo mundo tem defeito, não tem? Todo mundo tem suas manias. O que é difícil para qualquer casal: medo da doença, insegurança financeira e o medo de morrer. Imagine as pessoas que não têm nada, que moram em um cubículo? Nessas comunidades, como vão conviver? Vão lavar as mãos, tomar banho toda hora, vão cuidar da higiene? Se não têm dinheiro nem para comer!", disse ela preocupada.
A apresentadora também comentou sobre o número de mulheres que estão sofrendo com violência doméstica. Só em abril, as denúncias realizadas pelo telefone 180 aumentaram em 35,9%, segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. "Sei que é difícil, mas, por mais que esteja essa pandemia, a mulher não pode deixar de denunciar. O Casos de Família, tanto em reprises quanto com inéditos, ajuda muito, porque abrimos o olho da mulher e falamos também com o homem abusivo”, disse.
Christina revela que conheceu muita gente que decidiu denunciar o parceiro abusivo após assistir seu programa e afirma ser contra qualquer tipo de violência. “Conheço muita gente que tomou atitudes pelo que elas viram no programa. Temos que encorajar as mulheres e, ao mesmo tempo, mostrar para os homens que violência não resolve nada. Mulheres, não fiquem reprimidas. Falem, gritem! A polícia está aí, a Lei Maria da Penha está aí, não é por causa da pandemia que você vai falar ‘ai, ele vai me bater'. E homem também tem que saber que não é que porque está em casa ou porque está com esse problema todo que a polícia não está trabalhando. A polícia está trabalhando sim. Eu sou contra qualquer tipo de violência", explica.
A loira disse que está aproveitando a quarentena para cuidar de seus animais. Ela e sua família estão passando o período de isolamento em sua casa em Campos do Jordão, interior de São Paulo. “Posso andar a cavalo, dar comida para os patos, cuidar dos meus bichos. É uma terapia”, disse ela dizendo, que mesmo gostando desse tempo mais íntimo, está louca para voltar ao trabalho.
Mesmo com saudades, Christina disse que a segurança vem em primeiro lugar e que nunca iria se arriscar, nem arriscar os convidados e a plateia. "Sinto muita falta da plateia, porque o Casos de Família se faz junto com ela. Estou morrendo de saudade da equipe, desse olho a olho que para mim é importantíssimo, mas a gente tem que se segurar, porque a Covid-19 é muito séria, está matando muita gente, então é aquele negócio, ficar em casa, todo mundo se cuidar. Todas as emissoras estão tomando cuidado”, explica.
Segundo a apresentadora, boa parte de sua equipe, principalmente os estagiários, vêm de comunidade e nunca arriscaria a vida deles para que seu programa estivesse no ar. “No nosso caso, as pessoas são de comunidades, e os estagiários teriam que se expor mais. Rezo todo dia para isso acabar logo. A equipe toda está preparadíssima, meu diretor [Rafael Bello] está direto no SBT inventando formas de voltarmos de maneiras diferentes enquanto isso não acaba. Não temos data definida, infelizmente. Mas, que a gente volta, volta, se Deus quiser, e tudo isso vai passar", finaliza.
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Em entrevista concedida ao portal ‘NaTelinha’, Christina comentou essas constantes trocas feitas por Silvio Santos em seu programa. Só este ano, a emissora trocou seu programa duas vezes de horário e chegou a ficar fora do ar por um dia, deixando os telespectadores revoltados nas redes sociais. Ela deixou claro que não é a responsável por tais mudanças e que não tem como impedir que elas aconteçam. "As pessoas pensam que é comigo: 'Ah, não avisou que mudou o horário', mas o Silvio está testando. Claro que o ideal é ter um horário fixo, porque às vezes confunde o público, mas eu já me acostumei com essas mudanças. Se o Silvio acha, sou eu que vou chegar para ele e falar 'não muda'? Não, eu sou uma soldado, uma soldadinho pronta para gravar na hora que ele quiser”, disse ela.
Christina disse que se fosse para escolher um horário preferido, escolheria ficar antes dos programas policiais das outras emissoras, porque como o seu é gravado, não consegue competir com a audiência de um programa ao vivo. “Se me perguntar 'Christina, qual horário você prefere?', prefiro antes dos policiais das outras emissoras, porque o nosso é gravado e fica difícil combater a audiência com programa ao vivo", explicou.
A apresentadora afirma que, apesar do troca-troca na grade, mantém um público fiel, que a segue independente do horário em que é transmitido seu programa. “Apesar dessas mudanças de horário e dos programas policiais, a gente tem esse público muito fiel. Eles até viram o rosto para o outro lado, mas depois voltam para a gente porque sabe que estamos lá", disse Christina.
Nesse período de pandemia e isolamento social, o programa ‘Casos de Família’ está reprisado, assim como quase todos em várias emissoras. Com tudo isso acontecendo, Christina tem certeza de que a quarentena seria uma ótima pauta para o programa. “Essa quarentena foi um teste para muitas famílias. Há pessoas que nunca ficaram tão juntas quanto agora! Mulheres casadas há 30 anos que estão convivendo com o marido todo dia, e vice-versa”, comentou.
Christina diz que muitos casais devem estar pirando tendo que conviver 24 horas por dia com o parceiro, coisa que normalmente era aliviada com a distância dos horários de trabalho. “Quanto aos casais mais novos, que moram há pouco tempo juntos, conheço algumas pessoas que se separaram, não aguentaram a barra de ficar 24 horas com a pessoa literalmente do lado, porque todo mundo tem defeito, não tem? Todo mundo tem suas manias. O que é difícil para qualquer casal: medo da doença, insegurança financeira e o medo de morrer. Imagine as pessoas que não têm nada, que moram em um cubículo? Nessas comunidades, como vão conviver? Vão lavar as mãos, tomar banho toda hora, vão cuidar da higiene? Se não têm dinheiro nem para comer!", disse ela preocupada.
A apresentadora também comentou sobre o número de mulheres que estão sofrendo com violência doméstica. Só em abril, as denúncias realizadas pelo telefone 180 aumentaram em 35,9%, segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. "Sei que é difícil, mas, por mais que esteja essa pandemia, a mulher não pode deixar de denunciar. O Casos de Família, tanto em reprises quanto com inéditos, ajuda muito, porque abrimos o olho da mulher e falamos também com o homem abusivo”, disse.
Christina revela que conheceu muita gente que decidiu denunciar o parceiro abusivo após assistir seu programa e afirma ser contra qualquer tipo de violência. “Conheço muita gente que tomou atitudes pelo que elas viram no programa. Temos que encorajar as mulheres e, ao mesmo tempo, mostrar para os homens que violência não resolve nada. Mulheres, não fiquem reprimidas. Falem, gritem! A polícia está aí, a Lei Maria da Penha está aí, não é por causa da pandemia que você vai falar ‘ai, ele vai me bater'. E homem também tem que saber que não é que porque está em casa ou porque está com esse problema todo que a polícia não está trabalhando. A polícia está trabalhando sim. Eu sou contra qualquer tipo de violência", explica.
A loira disse que está aproveitando a quarentena para cuidar de seus animais. Ela e sua família estão passando o período de isolamento em sua casa em Campos do Jordão, interior de São Paulo. “Posso andar a cavalo, dar comida para os patos, cuidar dos meus bichos. É uma terapia”, disse ela dizendo, que mesmo gostando desse tempo mais íntimo, está louca para voltar ao trabalho.
Mesmo com saudades, Christina disse que a segurança vem em primeiro lugar e que nunca iria se arriscar, nem arriscar os convidados e a plateia. "Sinto muita falta da plateia, porque o Casos de Família se faz junto com ela. Estou morrendo de saudade da equipe, desse olho a olho que para mim é importantíssimo, mas a gente tem que se segurar, porque a Covid-19 é muito séria, está matando muita gente, então é aquele negócio, ficar em casa, todo mundo se cuidar. Todas as emissoras estão tomando cuidado”, explica.
Segundo a apresentadora, boa parte de sua equipe, principalmente os estagiários, vêm de comunidade e nunca arriscaria a vida deles para que seu programa estivesse no ar. “No nosso caso, as pessoas são de comunidades, e os estagiários teriam que se expor mais. Rezo todo dia para isso acabar logo. A equipe toda está preparadíssima, meu diretor [Rafael Bello] está direto no SBT inventando formas de voltarmos de maneiras diferentes enquanto isso não acaba. Não temos data definida, infelizmente. Mas, que a gente volta, volta, se Deus quiser, e tudo isso vai passar", finaliza.