Brasília - O ex-ministro Aloizio Mercadante afirmou nesta quinta-feira, 17, que o tamanho dos grupos que participam da transição não pode afetar eficiência e entregas desses comitês. Em entrevista a jornalistas, Mercadante se dedicou a explicar o funcionamento desses comitês, diante de "muita expectativa" e divergências sobre o entendimento do papel dos Gts.
Mercadante pontuou que esses grupos ficam responsáveis por fazer um diagnóstico do Estado brasileiro, além de reunir informações e situações que possam exigir algum tipo de decisão antes da posse. Ele destacou que os dados levantados serão entregues aos ministros e equipes que assumirem no governo. Segundo Mercadante, essas questões foram explicadas internamente mais cedo para participantes da transição.
A equipe do governo de transição, inchada para acomodar todas as nuances políticas da aliança que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva, se transforma a cada dia em uma bomba relógio que pode explodir no colo do presidente eleito, conforme avaliação de aliados que começam a se preocupar com o desenho da futura administração. Oficialmente, a lei da transição prevê a criação de 50 cargos remunerados, mas já se falava na semana passada em pelo menos 150 contribuidores no período, a maioria de voluntários.
Segundo Mercadante, muitas informações foram requisitadas pela coordenação-geral da transição e já estão sendo distribuídas aos grupos técnicos. Ele destacou os relatórios recebidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e disse que a transição quer uma "análise detalhada" desses documentos. "E grupos podem se reportar a auditores respectivos", disse Mercadante, ressaltando a conclusão da Corte de Contas de que o Bolsa Família teria o melhor desenho entre os programas de distribuição de renda. "É muito mais eficiente do que temos hoje", disse.
"Estamos identificando problemas muito graves em várias áreas relevantes", apontou também o ex-ministro.
Mercadante ainda reclamou que o orçamento para o governo de transição é enxuto, e que apenas 14 pessoas nomeadas estão recebendo uma remuneração. "Os demais trabalham voluntariamente", disse.
Mercadante pontuou que esses grupos ficam responsáveis por fazer um diagnóstico do Estado brasileiro, além de reunir informações e situações que possam exigir algum tipo de decisão antes da posse. Ele destacou que os dados levantados serão entregues aos ministros e equipes que assumirem no governo. Segundo Mercadante, essas questões foram explicadas internamente mais cedo para participantes da transição.
A equipe do governo de transição, inchada para acomodar todas as nuances políticas da aliança que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva, se transforma a cada dia em uma bomba relógio que pode explodir no colo do presidente eleito, conforme avaliação de aliados que começam a se preocupar com o desenho da futura administração. Oficialmente, a lei da transição prevê a criação de 50 cargos remunerados, mas já se falava na semana passada em pelo menos 150 contribuidores no período, a maioria de voluntários.
Segundo Mercadante, muitas informações foram requisitadas pela coordenação-geral da transição e já estão sendo distribuídas aos grupos técnicos. Ele destacou os relatórios recebidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e disse que a transição quer uma "análise detalhada" desses documentos. "E grupos podem se reportar a auditores respectivos", disse Mercadante, ressaltando a conclusão da Corte de Contas de que o Bolsa Família teria o melhor desenho entre os programas de distribuição de renda. "É muito mais eficiente do que temos hoje", disse.
"Estamos identificando problemas muito graves em várias áreas relevantes", apontou também o ex-ministro.
Mercadante ainda reclamou que o orçamento para o governo de transição é enxuto, e que apenas 14 pessoas nomeadas estão recebendo uma remuneração. "Os demais trabalham voluntariamente", disse.