Goleiro Bruno comete falta grave e não poderá deixar prisão antes de 2023

O ex-goleiro Bruno Fernandes, acusado de assassinar Elisa Samudio, foi condenado no processo que investiga falta grave cometida por ele em outubro de 2018. Na ocasião, após sair de seu trabalho na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), em Varginha, Minas Gerais, o ex-jogador foi visto bebendo com duas mulheres e trocando mensagens em um telefone.

De acordo com a decisão do juiz Tarciso Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha, Bruno estava usando o celular de um colega de trabalho para marcar o encontro com as mulheres. Por isso, o ex-jogador perdeu o direito de trabalhar fora da penitenciária e não poderá progredir para o regime semi-aberto antes de fevereiro de 2023. 

Bruno Fernandes foi preso em 2010 pelo seu envolvimento com a morte de sua ex-namorada, Elisa Samudio, e pelo sequestro de Bruninho, seu filho com a modelo. Em 2017, o ex-jogador foi solto por causa de uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) e chegou a voltar a atuar como goleiro. No ano seguinte, Bruno passou a trabalhar na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) por causa de decisão da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais.