Um adesivo colado num bar do Morro da Coroa, região central do Rio, decretava: "Obrigatório ser feliz neste local". A impressão é de que esse foi um acordo firmado nas centenas de favelas do Rio. O dia de ontem foi especialmente para praticar o fato de ser rubro-negro. Bandeiras, fogos, alto-falantes: o que se via, ouvia e falava era o Flamengo. Bem verdade que o jogo duro contra o River Plate deixou o clima bem tenso nas comunidades.
Ainda assim, era um outro tipo de tensão. O bolso vazio, o trem lotado, a bronca do chefe e a violência ficaram na sexta-feira. Sábado foi dia de Flamengo em campo e uma lição muito importante: acreditar sempre.
São Pedro colaborou com um dia de sol — a chuva só caiu no segundo tempo. Muitos já gritavam "Mengo" ainda pela manhã, enquanto iam às vendinhas garantir o carvão e o gelo para o churrasco.
Na Vila Sapê, em Jacarepaguá, foram 50 kg "entre carne, asa de frango e linguiça, além do famoso pão de alho", disse Katyto, um dos líderes da torcida Fla Vila Sapê. Antes do jogo, um grupo de pagode animou os moradores. Ou mascarou a ansiedade. Perto dali, no mesmo bairro, a festa da Fla-CDD foi na quadra do Coroado, a escola de samba da Cidade de Deus. "Aqui é sempre pique Maracanã: tem canto, bateria, bandeirão. Mais de três mil pessoas compareceram", contou Dario Loureiro, um dos organizadores. Durante o jogo, a luz caiu na comunidade e só voltou minutos depois.
No Jacarezinho, um sensacional 'camisão' de 6 m x 5 m foi estendido bem na entrada da comunidade, na Zona Norte do Rio.
Reforços! Flamengo teria oferecido mais...
Marcos Mion se emociona ao falar de Gugu...
Sétimo famoso mais rico do Brasil, Gugu...
Flamengo tem artilheiro da Libertadores ...
Esposa de Galvão Bueno fala pela primei...
Vai deixar saudade! Veja 5 carros que j...
Muita grana! Vitórias garantem mais de ...
Mulher de Gugu desmaia após saber da gr...
Flamengo quebra jejum de 38 anos e conqu...