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Consórcio do Mineirão começa a levantar os prejuízos após atos de vandalismo no estádio

Minas Arena avalia que os gastos para reparação devem girar em torno de R$ 500 mil

Funcionários da empresa começaram a estimar o valor que será gasto na reparação do estádio
Funcionários da empresa começaram a estimar o valor que será gasto na reparação do estádio -

Os lamentáveis atos de vandalismo da torcida do Cruzeiro no Mineirão, na derrota de 2 a 0 para o Palmeiras, no domingo, deixaram um rastro de destruição no estádio. Os funcionários do consórcio Minas Arena começaram a levantar os prejuízos — cálculos iniciais estimam algo em torno de R$ 500 mil. A conta será enviada à Raposa, que no ano que vem vai disputar a Série B do Campeonato Brasileiro, pela primeira vez.

Muitos bebedouros e cadeiras foram arrancados, dois banheiros destruídos e 40 televisores quebrados, além de painéis, vidros e divisórias danificados. Estima-se que mais de cem assentos precisarão ser repostos, mas o número só será divulgado ao longo da semana.

O vandalismo começou durante o segundo tempo, encerrado pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique por falta de segurança aos 40 minutos, com 2 a 0 para o Verdão. Além dos confrontos dentro do Mineirão, houve brigas e muita confusão do lado de fora. Três pessoas foram detidas, mas liberadas, e mais de 30 ficaram feridas, todas sem gravidade.

O árbitro relatou na súmula que a situação nas arquibancadas era insustentável e colocava a integridade dos atletas em risco. E destacou que bombas, vindas da torcida cruzeirense, concentrada atrás do gol defendido pelo Palmeiras, foram jogadas em direção ao gramado.

De acordo com o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Felipe Belivacqua, em entrevista ao site Globoesporte.com que a denúncia contra o Cruzeiro deverá ser protocolada ainda nesta semana. A tendência é que o clube da Toca da Raposa seja punido com multas e a perda de mandos de campo.