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Evoluir em terra firme

Vascão antecipa os seus recursos de patrocinador para amenizar dívida salarial

Em grave situação financeira, o Vasco amenizou a dívida salarial com o pagamento do vencimento de outubro (para funcionários que recebem mais de R$ 3 mil) e novembro (para quem recebe até R$ 1,8 mil e integral para os jogadores). O clube ainda deve atletas (mês de dezembro, 13º, férias e direitos de imagem), além de novembro (quem recebe acima de R$ 1,8 mil), dezembro, 13º e férias dos demais funcionários.

A origem do dinheiro que alivia a dívida com os funcionários é fruto da ampliação do contrato de patrocínio com o Banco BMG. A extensão do vínculo até 2023 garantiu a antecipação de R$ 5 milhões do novo contrato. Nos próximos três anos, o clube deve receber a cota fixa de R$ 6 milhões, a cada temporada, além do pagamentos de bônus relativos ao engajamento da torcida no banco virtual criado em parceria com o seu patrocinador.

O orçamento limitado não impede a diretoria voltar ao mercado. O colombiano Fredy Guarín continua sendo o principal alvo. E o pagamento de parte da dívida com os jogadores favoreceu a reaproximação com o volante de 33 anos. As partes continuam negociando. A diferença de valor que o clube se dispõe a pagar e o volante espera receber em 2020 diminuiu.

Dedé, de 31 anos, é outro em pauta. O avanço depende do acerto entre o zagueiro e o Cruzeiro, além da adequação à realidade financeira do Vasco. O teto salarial é R$ 350 mil, distante dos R$ 690 mil que ele recebe na Raposa.

A torcida viu ontem, pelas redes sociais do clube, um avanço nas obras e no serviço de terraplanagem do novo Centro de Treinamento, em Jacarepaguá. Todo o projeto está sendo financiado através das famosas 'vaquinhas' online (https://www.kickante.com.br/campanhas/vasco-da-gama-rumo-ao-nosso-ct-3o-objetivo). O Vasco precisa de pouco mais de 600 mil para a terceira fase da 'vaquinha'.